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Várias organizações sociais e ambientais contrárias a construção de Belo Monte, em Altamira, sudoeste paraense, protestaram durante toda a manhã deste sábado (17), em Belém e mais oito capitais brasileiras. A programação fez parte do 'Dia X pelo Xingu e Contra Belo Monte'. Na capital paraense, o ato político-cultural percorreu as ruas do centro da cidade até a Praça do Relógio no Ver-o-Peso, onde finalizou com um grande ato político-cultural. O protesto foi organizado pelo Comitê Xingu Vivo para Sempre e reuniu cerca de 500 pessoas.
'O objetivo do nosso ato de hoje é fazer mais uma manifestação contra a construção de Belo Monte e denunciar várias situações. A primeira foi essa notícia da justiça que cassou a liminar que impedia a contrução da hidrelétrica. Também vamos protestar contra esse ato do ministro que tirou a Senadora Marinor Brito do Senado, a única que lutava contra Belo Monte. Também vamos pedir segurança para um jornalista de Altamira que está sendo ameaçado de morte', explicou Marquinho Mota, coordenador de projeto da Rede Fórum Amazônia Oriental (FAOR), entidade ligada ao Movimento Xingu Vivo.
De acordo com Mota, um dos focos dos protestos de hoje foi a mobilização pela campanha 'Belo Monte: com meu dinheiro não!', lançada na última semana pelo 'Movimento Xingu Vivo para Sempre' para pressionar os bancos a não participarem do financiamento da usina. 'Sem dinheiro, não tem Belo Monte. Protestar contra o financiamento da hidrelétrica, pressionar seu banco, é uma forma eficaz e simples de ajudar na campanha contra este projeto insano', desabafou.
Além de Belém, o 'Dia X pelo Xingu e Contra Belo Monte' também teve atos públicos nos estados de São Paulo, Cuiabá, Manaus, Salvador, Porto Alegre, Rio de Janeiro e também em Altamira, sudeste paraense.
*Com informações de "O Liberal".
Veja fotos do ato em Belém no Diário do Pará
*Com informações de "O Liberal".
Veja fotos do ato em Belém no Diário do Pará
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