Buscado no ORNITORINCO
Há dez anos o filho de Marlene Xavier, uma das "Mães pela Igualdade", foi assassinado por ser gay. O assassino inclusive confessou a polícia em seu depoimento " Não suporto homossexuais". O assassino vem de uma rica e poderosa família e por isso, segue livre. Mesmo assim, Marlene busca por justiça. http://www.allout.org/pt/chegamosaolimite
Ajude a Marlene em sua luta por um Brasil mais tolerante e igualitário: http://www.allout.org/pt/chegamosaolimite
"Quando perdemos um filho, nos tornamos eternamente mutiladas e a nossa imagem é o reflexo da dor e da saudade, que serão nossas eternas companheiras". Algumas de nós carregamos no peito essa cicatriz, por isso pedimos que cada um e cada uma de vocês que estão lendo esta carta se pergunte: "E se meu filho ou filha fosse gay, lésbica, travesti ou transexual? Compreenderiam então a insegurança em que nós, mães de homossexuais e pessoas trans, vivemos cada vez que nossos filhos e filhas saem às ruas, viajam, vão ao cinema ou à escola. E, se amam seus filhos como nós amamos os nossos, entenderão a dor de uma mãe que perdeu seu rebento para a homofobia.
Marlene Xavier
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Carta de repúdio ao assassinato do professor Cleides Antônio Amorim.
Nós, professores universitários brasileiros, estamos de luto.
Mais uma vez, a incapacidade de respeitar a diversidade e a diferença na nossa sociedade, resultou no aumento das estatísticas de crimes de ódio no Brasil. Nosso amigo e colega Cleides Antônio de Amorim, professor titular na Universidade Federal do Tocantins, foi assassinado no dia 5 de janeiro de 2012 na cidade de Tocantinópolis (TO). Ele foi vítima de um crime homofóbico brutal.
Poderíamos vivenciar nosso luto em silêncio, reservando-nos à companhia solitária da dor e da tristeza. Mas em sã consciência, não podemos. É hora de quebrar esse pacto de silêncio do Estado brasileiro que encobre e compactua com os crimes de ódio motivados por homofobia, lesbofobia e transfobia em nosso país.
Chegamos ao limite.
Denunciamos o silêncio covarde das autoridades brasileiras face à crueldade dos crimes e abusos perpetrados contra cidadãos e cidadãs brasileiros, cuja expressão ou identidade sexual não estão de acordo com as normas heterossexuais dominantes. Para o professor Cleides Amorim, esta foi uma sentença de morte. No entanto, todos os brasileiros e brasileiras merecem viver sem medo num país que tem orgulho de sua diversidade e que diz promover os direitos iguais sem discriminação; todos e todas merecem o direito de se expressar livremente em todo e qualquer espaço público do Brasil.
Exigimos que o Estado brasileiro, na pessoa do Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, tome medidas urgentes e efetivas contra a onda crescente de crimes homofóbicos. Ainda mais urgentemente, demandamos ao Ministro Cardozo que tome providências imediatas para garantir que o caso do professor Cleides seja investigado até o fim, que o responsável pelo assassinato seja julgado e punido, e que medidas contínuas sejam adotadas para prevenir a incitação ao ódio e à violência.
Amigos e colegas de Cleides Amorim, em sua memória: BASTA.
CARTA DOS PROFESSORES EM REPUDIO AOS ASSASSINATOS LGBT NO BRASIL
Carta de repúdio ao assassinato do professor Cleides Antônio Amorim.
Nós, professores universitários brasileiros, estamos de luto.
Mais uma vez, a incapacidade de respeitar a diversidade e a diferença na nossa sociedade, resultou no aumento das estatísticas de crimes de ódio no Brasil. Nosso amigo e colega Cleides Antônio de Amorim, professor titular na Universidade Federal do Tocantins, foi assassinado no dia 5 de janeiro de 2012 na cidade de Tocantinópolis (TO). Ele foi vítima de um crime homofóbico brutal.
Poderíamos vivenciar nosso luto em silêncio, reservando-nos à companhia solitária da dor e da tristeza. Mas em sã consciência, não podemos. É hora de quebrar esse pacto de silêncio do Estado brasileiro que encobre e compactua com os crimes de ódio motivados por homofobia, lesbofobia e transfobia em nosso país.
Chegamos ao limite.
Denunciamos o silêncio covarde das autoridades brasileiras face à crueldade dos crimes e abusos perpetrados contra cidadãos e cidadãs brasileiros, cuja expressão ou identidade sexual não estão de acordo com as normas heterossexuais dominantes. Para o professor Cleides Amorim, esta foi uma sentença de morte. No entanto, todos os brasileiros e brasileiras merecem viver sem medo num país que tem orgulho de sua diversidade e que diz promover os direitos iguais sem discriminação; todos e todas merecem o direito de se expressar livremente em todo e qualquer espaço público do Brasil.
Exigimos que o Estado brasileiro, na pessoa do Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, tome medidas urgentes e efetivas contra a onda crescente de crimes homofóbicos. Ainda mais urgentemente, demandamos ao Ministro Cardozo que tome providências imediatas para garantir que o caso do professor Cleides seja investigado até o fim, que o responsável pelo assassinato seja julgado e punido, e que medidas contínuas sejam adotadas para prevenir a incitação ao ódio e à violência.
Amigos e colegas de Cleides Amorim, em sua memória: BASTA.
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