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Reprodução
Documentário reúne opiniões de
economistas, sindicalistas e professores sobre o impasse econômico;
a versão completa está disponível no Youtube
09/09/2014
Da Redação,
A dívida total brasileira no ano de 2013 chegou
ao valor aproximado de R$ 4 trilhões; o pagamento de juros e
amortizações alcançou R$ 718 bilhões, o que corresponde a
aproximadamente R$ 2 bilhões por dia. Tudo isso representa um
desembolso anual de cerca de 40% do orçamento da nação.
Essas e outras questões são temas abordados no documentário “Dívida Pública Brasileira: a soberania na corda bamba”, de Carlos Pronzato. O filme reúne diversas opiniões de economistas, sindicalistas e professores e tem a pretensão de contribuir na conscientização do povo brasileiro sobre o assunto da dívida pública.
Essas e outras questões são temas abordados no documentário “Dívida Pública Brasileira: a soberania na corda bamba”, de Carlos Pronzato. O filme reúne diversas opiniões de economistas, sindicalistas e professores e tem a pretensão de contribuir na conscientização do povo brasileiro sobre o assunto da dívida pública.
“A sociedade brasileira tem vários problemas
estruturais que impedem a melhoria das condições de vida do povo,
um deles é a chamada Dívida Pública Interna”, João Pedro
Stédile, economista e da direção nacional do Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). “O tema da taxa de juros e o
tema do superávit primário precisa ganhar as ruas para que a
população tenha conhecimento”, complementa.
Para pagar apenas os juros da dívida os governos
têm cortado repasses para setores de necessidades básicas da
população como transporte, saúde e educação. Segundo Eulália
Alvarenga, economista e coordenadora do núcleo MG da Auditoria
Cidadã da Dívida: “a dívida interessa a todos e é de
responsabilidade nossa exigir que seja auditada. Que a gente pague a
dívida, mas se for legal e legítima, e que ela não seja uma
dívida de espoliação do povo”.
Ditadura
A dívida pública federal começou na época da
ditadura militar com o empréstimo de dinheiro dos Estados Unidos a
juros flutuantes, que chegou a elevar os juros de 5% para 23%. Mesmo
sendo considerada ação criminosa pela Convenção de Viena de
1969, o governo da ditadura aceitou a situação dos juros
flutuantes imposta pelos EUA, o que interfere na pauta econômica do
país até hoje.
A produção do documentário é feita pelo
Instituto Rede Democrática-RJ, Núcleo RJ da Auditoria Cidadã da
Dívida Publica e Sindipetro-RJ. A versão completa está disponível
no Youtube.
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