Sugerido por ulderico
O jornal Cruzeiro do Sul, aqui de Sorocaba, fez ótima reportagem sobre a casa fora do eixo, dividida em duas partes:
Do Jornal Cruzeiro do Sul
Do mesmo modo, para passar uma temporada na casa não é preciso muita burocracia, no muito, roupa de cama caso seja um grupo grande. No mais, a intenção é facilitar o pensar e fazer cultura, seja lá qual for a linguagem e agregar mais coletivos para a rede que já está em cidades da América do Sul.
Mas se de pronto não é fácil entender o "modus operandi" do Circuito Fora do Eixo, o importante é reforçar que tem dado muito certo essa gestão em rede, cujo objetivo é não deixar que a falta de verba, espaço e ações públicas limitem o fazer cultural.
O jornal Cruzeiro do Sul, aqui de Sorocaba, fez ótima reportagem sobre a casa fora do eixo, dividida em duas partes:
Do Jornal Cruzeiro do Sul
Entre, a casa é sua... De verdade!
Na Casa Fora do Eixo, onde os portões nunca fecham, não existe o conceito de posse individual; até roupas são pertencentes ao grupo todo e não são propriedade privada
Notícia
publicada na edição de 31/07/11 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 003
do caderno C - o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado
diariamente após as 12h.
Maíra Fernandes
Agora sim,
depois de apresentado os principais conceitos da rede de coletivos,
podemos, enfim, adentrar a tão famosa casa de número 282, na rua
Scuvero, no bairro do Cambuci, onde o conceito de posse não é pessoal e
sim público.
Com os portões
sempre abertos, movimentação de pessoas fora e dentro, a primeira
impressão pode remeter a uma república de jovens estudantes, com muros
grafitados e som rolando no quintal. Mas isso fica no campo das
impressões mesmo.
Dentro da casa
de muitos cômodos, cada um é ocupado por pessoas que fazem parte de
alguma frente temática: seja o povo da comunicação, das finanças, dos
eventos de música, da gestão... O clima de "reunião sem gravata" não
quer dizer sem responsabilidade. Nem a presença de curiosos e repórteres
tira o foco dos grupos.
Na parte de
fora, em um galpão, uma banda da cena independente ensaia para um show
que será, na mesma hora, transmitido pela Internet, e na parte superior
do galpão, algumas camas e roupas denunciam uma espécie de albergue,
onde os membros de coletivos de fora ficam, quando "passam" pela casa.
Toda essa
estrutura nasceu da necessidade de mais organização na gestão da rede. A
ideia inicial era fazer um escritório virtual para atender os coletivos
agregados ao Circuito Fora do Eixo, mas pelo fluxo intenso de
atividades como festivais independentes e congressos realizados pelos
coletivos espalhados pelo país, perceberam que essa medida não iria
satisfazer a necessidade.
Aí nasce a a
ideia da casa, que começou a ser habitada em janeiro por 15 membros de
diferentes coletivos que tinham um trabalho mais intenso frente à gestão
da rede. Essas pessoas deixaram suas cidades e famílias para ficar em
São Paulo e estabelecer essa "base".
A ideia é
pensar todas as questões que envolvem a rede juntos, mas não é só isso.
Além de dividiram a vida, roupas, alimento e um desejo de mudança nas
relações culturais, também multiplicam aprendizagens com outras pessoas
que militam também pela cultura, nos mais distintos recantos do País.
Motivo de estudos
A casa grande
que servia antes de depósito de uma família coreana, ganhou pintura,
cores e gente. Muita gente. No dia em que a reportagem do Mais Cruzeiro
foi conhecer a casa, membros do coletivo Canoa Cultural, de Roraima,
eram os hóspedes.
Por uma
semana, eles estiveram na casa para o que chamam de imersão. Nesse
tempo, puderam saber mais sobre formas de gestão e de ações com os
articuladores da casa, para empregarem dentro de suas realidades.
"Tiramos 2011 para nos estruturarmos", conta Jéssica Costa, 23, que faz
parte da equipe que esteve em São Paulo. Ela, que é estudante de
jornalismo, estava acompanhada da filha Júlia, bastante à vontade com o
número de pessoas.
Segundo
Jéssica, que trabalha ativamente à frente do Canoa Cultural, a intenção
principal da viagem era de aprender técnicas de como organizar mídias e
planejamento, além de captar mais informações para a elaboração do seu
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), cujo tema é a comunicação da rede
de coletivos.
Mas ela não é a
única, de acordo com Camila Cortielha, que recebeu e ciceroneou a
equipe na visita à casa. O Circuito Fora do Eixo é tema de diversas
monografias de graduação, especialização e até doutorado, principalmente
na área de comunicação.
Tamanha
curiosidade com a rede é explicável: além de se articularem com todos os
estados do País, tendo o que chamam de "pontos" em diversas cidades,
conseguem realizar eventos nas mais diferentes áreas como música, artes
cênicas, visuais e até produção de vídeo, e com eles manter um caixa.
Sim, há um caixa coletivo na casa, que além de dar conta das contas da
residência, ainda serve como fundo para ajudar os coletivos, e manter os
moradores titulares.
Foi necessário pensar a organização de um banco e uma moeda para que essa "sociedade" enfim, ficasse mais estabilizada.
1+1= muitos
É preciso
colocar na ponta do lápis antes: aluguel da casa R$ 4 mil e mais de R$
40 mil mensais de despesas com água, luz, comida e outras necessidades
básicas para cerca de 150 pessoas.
O "básicas",
nesse caso, é uma questão de ponto de vista, já que o investimento em
aparelhos eletrônicos é alto e a tecnologia de ponta. Mas o que para
muitos é "luxo", como roupas de grife, por exemplo, a moçada não liga a
mínima. E mais do que isso, desapegaram do conceito do pertencimento e
hoje, até dentro dos armários impera o conceito socialista da divisão.
As roupas não têm dono. Menos as íntimas, claro. E também aceitam
doações.
Mas, entre
outros gastos para manter a casa, ainda há as necessidades de cada um
dos moradores, que podem fazer retirada do caixa coletivo a qualquer
hora, já que não ganham salário com o trabalho de articuladores da rede.
Quem explica
melhor a tal moeda própria é a gestora da Universidade Fora do Eixo,
Carolina Takuyo, 29. "A questão é sistematizar essas trocas em moedas
complementares." Ou seja, é estabelecido, a cada moeda, chamadas de
"cards", um valor em reais.
A ideia é que,
a falta da moeda vigente, no caso do Brasil o real, não inviabilize as
produções. Então, cada serviço prestado, seja apresentação de um músico
ou mesmo o empréstimo de um gerador, vale tanto em "cards". Esse valor é
definido pelo prestador de serviço que também receberá, ou em "cards",
ou em troca outro serviço de valor similar. É o que chamam de rede
solidária, já que não é pautado pelo valor do mercado e sim do serviço
prestado.
A ideia é
fomentar a troca e agregar estabelecimentos que também passem a pagar e
receber nessa moeda, que representa o serviço prestado.
Mas para as
contas que precisam ser pagas, por enquanto, em reais, o que salva são
as parcerias que a rede tem, como por exemplo, com o Studio SP, onde as
bandas do coletivo tocam. O que ganham, explica Carolina, vem para o
caixa coletivo, igual tudo o que é recolhido por outras ações.
Também fazem
festas semanais com as famosas "caixinhas", patrocínios, e também
participam de editais de ação cultural para garantir as finanças em dia.
Casa aberta
Mas nem tudo
gira em torno de trabalho, é importante frisar. Jovens, criativos e
conectados, ainda pensaram em boas festas que servem de vitrine para
novos talentos.
Sob a benção
dos vizinhos que participam da reunião, todo domingo a casa, onde os
portões não fecham, recebe muitas pessoas para o já tradicional
churrasco para a galera, com carne, cerveja e música o dia todo e de
graça para quem quiser entrar, chamado de Domingo na Casa. Outra prova
de que pode dar certo essa gestão proposta por eles.
Junta muita
gente, aí a banda aproveita o público para mostrar seu trabalho e fica
elas por elas. Para garantir os comes e bebes, rola uma "caixinha" que
no melhor estilo "participa quem quer", acaba arrecadando uma verba que,
dependendo da animação dos convidados, cobre os gastos do dia. Se bem
que "convidados" seria formalidade demais. Para participar da festa,
eles pedem para mandar um email de confirmação e só.
Do mesmo modo, para passar uma temporada na casa não é preciso muita burocracia, no muito, roupa de cama caso seja um grupo grande. No mais, a intenção é facilitar o pensar e fazer cultura, seja lá qual for a linguagem e agregar mais coletivos para a rede que já está em cidades da América do Sul.
Bem ao lema
"juntos somos mais fortes", o trabalho de cada um é trazer e assessorar
no que for possível, coletivos de todos os lugares.
Mas se de pronto não é fácil entender o "modus operandi" do Circuito Fora do Eixo, o importante é reforçar que tem dado muito certo essa gestão em rede, cujo objetivo é não deixar que a falta de verba, espaço e ações públicas limitem o fazer cultural.
Viva a sociedade alternativa 2.0
Maíra Fernandes
maira.fernandes@jcruzeiro.com.br
Na prática, eles fazem aquilo que muitos manifestos de cunho socialista pregaram. O diferencial é que abandonaram o discurso e a verve mais radical e trouxeram aspectos desse pensamento para a realidade econômica e tecnológica de hoje, tendo como principal intuito fomentar o fazer cultural.
E é nesse universo 2.0, que o projeto de criação de uma rede de coletivos culturais de cidades distantes geograficamente das grandes capitais, chamado "Circuito Fora do Eixo", nasceu há cinco anos.
De lá para cá, o movimento aumentou e agregou outros coletivos. A expressão "de lá para cá" neste caso não faz apenas referência aos cinco anos corridos, mas também tem uma conotação geográfica já que a iniciativa chegou até o sudeste onde hoje está a sede do "Circuito Fora do Eixo". A rede precisou criar uma base no "eixo" dos acontecimentos culturais, a cidade de São Paulo, para poder dar conta do projeto, que atualmente agrega mais de 2 mil pessoas de 83 coletivos do Brasil e do exterior. Entre eles, dois de Sorocaba: os coletivos Cê e o Rasgada Cultural.
Como "base", entenda-se uma enorme casa de cerca de 600 metros quadrados de área construída, no bairro do Cambuci, em São Paulo. Todo esse espaço não é uma questão de exagero, mas sim de necessidade, já que o local abriga 17 moradores fixos que recebem, por mês, cerca de 150 pessoas. Detalhe que essas pessoas, na maioria das vezes, ficam pequenas temporadas que podem variar entre uma semana para mais. Também dormem, comem, aprendem e se divertem nessa casa no Cambuci.
Como dar conta para organizar tudo isso? É aí que entra a afirmação do início do texto, sobre a influência socialista no projeto que funciona de uma forma similar às comunidades alternativas, que se expandiram muito na década de 60 com o movimento hippie. A diferença, além de algumas bandeiras, é que todo esse modo alternativo e até desapegado de viver é sustentado com muita e boa tecnologia. "Uma espécie de sociedade alternativa 2.0", brinca Camila Cortielha, 28, cogestora do Centro de Multimídia da "Casa Fora do Eixo". E é ela também que explica a referência do pensamento socialista que permeia a concepção da rede. "Temos uma influência deste pensamento, mas não somos radicais e dialogamos com quem tem o capital", entrega sobre o modo encontrado para viabilizar a proposta de gestão cultural, onde a palavra parceria ganha significado mais amplo.
Via rede Mas para entender essa história é preciso voltar lá pelos idos de 2005/2006, quando, no auge da crise da indústria fonográfica, quatro coletivos, a princípio de bandas alternativas, começaram a repensar os modos de articulação cultural no país. Alona (Londrina), Espaço Cubo (Cuiabá), Goma Cultural (Uberlândia) e Catraia (Acre) é que deram o start no que viria a ser o Circuito Fora do Eixo. "Era necessário se juntar e se articular em rede", sintetiza Camila sobre a ideia inicial, que era conectar essas quatro cidades.
"Pautado nos princípios da economia solidária e no trabalho colaborativo, produtores culturais de Cuiabá (MT), Rio Branco (AC), Uberlândia (MG) e Londrina (PR) uniram-se, em 2005, com o intuito de circular bandas independentes. Essa iniciativa foi batizada de Circuito Fora do Eixo", diz o texto de apresentação da rede de coletivos, que hoje não tem apenas a música como foco, mas engloba o conceito da multilinguagem. A iniciativa trabalha no fomento cultural, no estímulo à formação de seus agentes culturais e também na circulação de eventos.
Começou pequeno, mas estruturado, com direito a carta de princípios e valores, organograma, regimento interno, frentes temáticas, mediadores, uma Universidade Livre, Partido e até um banco com moeda própria para que esse organismo todo funcione.
Parece complexa a ideia, mas somada a modernas tecnologias e "brinquedinhos" de última geração como Ipod"s, Ipad"s, e outros "I"s", fica mais fácil. A tecnologia tem papel de destaque no sucesso do empreendimento, pois ela permite, virtualmente, a integração de produtores culturais de diversos estados do Brasil. Via rede, eles comunicam os eventos, dividem e divulgam. Não param. Nas redes sociais, a articulação acontece quase que 24h ininterruptas.
Neo hippies Além da internet e das novidades tecnológicas, a organização é outro diferencial no sucesso da rede. Tanto no mundo virtual quando na vida real, organogramas e divisões de tarefas são levadas a sério pelos agentes. Mas se engana quem acredita que todo esse "regimento", modo de gestão e outras ações mais saíram de algum estudo sobre gestão sustentável. Segundo Camila, é a prática que leva a excelência, nesse caso, ao bom andamento da rede, que a cada dia agrega mais coletivos e mobiliza mais ações por todo o país. "A construção é empírica, vamos fazendo e entendendo na prática", fala ela.
Para se ter uma ideia, além da produção cultural, a rede ainda agrega outras temáticas como a economia solidária e a sustentabilidade em suas ações.
maira.fernandes@jcruzeiro.com.br
Na prática, eles fazem aquilo que muitos manifestos de cunho socialista pregaram. O diferencial é que abandonaram o discurso e a verve mais radical e trouxeram aspectos desse pensamento para a realidade econômica e tecnológica de hoje, tendo como principal intuito fomentar o fazer cultural.
E é nesse universo 2.0, que o projeto de criação de uma rede de coletivos culturais de cidades distantes geograficamente das grandes capitais, chamado "Circuito Fora do Eixo", nasceu há cinco anos.
De lá para cá, o movimento aumentou e agregou outros coletivos. A expressão "de lá para cá" neste caso não faz apenas referência aos cinco anos corridos, mas também tem uma conotação geográfica já que a iniciativa chegou até o sudeste onde hoje está a sede do "Circuito Fora do Eixo". A rede precisou criar uma base no "eixo" dos acontecimentos culturais, a cidade de São Paulo, para poder dar conta do projeto, que atualmente agrega mais de 2 mil pessoas de 83 coletivos do Brasil e do exterior. Entre eles, dois de Sorocaba: os coletivos Cê e o Rasgada Cultural.
Como "base", entenda-se uma enorme casa de cerca de 600 metros quadrados de área construída, no bairro do Cambuci, em São Paulo. Todo esse espaço não é uma questão de exagero, mas sim de necessidade, já que o local abriga 17 moradores fixos que recebem, por mês, cerca de 150 pessoas. Detalhe que essas pessoas, na maioria das vezes, ficam pequenas temporadas que podem variar entre uma semana para mais. Também dormem, comem, aprendem e se divertem nessa casa no Cambuci.
Como dar conta para organizar tudo isso? É aí que entra a afirmação do início do texto, sobre a influência socialista no projeto que funciona de uma forma similar às comunidades alternativas, que se expandiram muito na década de 60 com o movimento hippie. A diferença, além de algumas bandeiras, é que todo esse modo alternativo e até desapegado de viver é sustentado com muita e boa tecnologia. "Uma espécie de sociedade alternativa 2.0", brinca Camila Cortielha, 28, cogestora do Centro de Multimídia da "Casa Fora do Eixo". E é ela também que explica a referência do pensamento socialista que permeia a concepção da rede. "Temos uma influência deste pensamento, mas não somos radicais e dialogamos com quem tem o capital", entrega sobre o modo encontrado para viabilizar a proposta de gestão cultural, onde a palavra parceria ganha significado mais amplo.
Via rede Mas para entender essa história é preciso voltar lá pelos idos de 2005/2006, quando, no auge da crise da indústria fonográfica, quatro coletivos, a princípio de bandas alternativas, começaram a repensar os modos de articulação cultural no país. Alona (Londrina), Espaço Cubo (Cuiabá), Goma Cultural (Uberlândia) e Catraia (Acre) é que deram o start no que viria a ser o Circuito Fora do Eixo. "Era necessário se juntar e se articular em rede", sintetiza Camila sobre a ideia inicial, que era conectar essas quatro cidades.
"Pautado nos princípios da economia solidária e no trabalho colaborativo, produtores culturais de Cuiabá (MT), Rio Branco (AC), Uberlândia (MG) e Londrina (PR) uniram-se, em 2005, com o intuito de circular bandas independentes. Essa iniciativa foi batizada de Circuito Fora do Eixo", diz o texto de apresentação da rede de coletivos, que hoje não tem apenas a música como foco, mas engloba o conceito da multilinguagem. A iniciativa trabalha no fomento cultural, no estímulo à formação de seus agentes culturais e também na circulação de eventos.
Começou pequeno, mas estruturado, com direito a carta de princípios e valores, organograma, regimento interno, frentes temáticas, mediadores, uma Universidade Livre, Partido e até um banco com moeda própria para que esse organismo todo funcione.
Parece complexa a ideia, mas somada a modernas tecnologias e "brinquedinhos" de última geração como Ipod"s, Ipad"s, e outros "I"s", fica mais fácil. A tecnologia tem papel de destaque no sucesso do empreendimento, pois ela permite, virtualmente, a integração de produtores culturais de diversos estados do Brasil. Via rede, eles comunicam os eventos, dividem e divulgam. Não param. Nas redes sociais, a articulação acontece quase que 24h ininterruptas.
Neo hippies Além da internet e das novidades tecnológicas, a organização é outro diferencial no sucesso da rede. Tanto no mundo virtual quando na vida real, organogramas e divisões de tarefas são levadas a sério pelos agentes. Mas se engana quem acredita que todo esse "regimento", modo de gestão e outras ações mais saíram de algum estudo sobre gestão sustentável. Segundo Camila, é a prática que leva a excelência, nesse caso, ao bom andamento da rede, que a cada dia agrega mais coletivos e mobiliza mais ações por todo o país. "A construção é empírica, vamos fazendo e entendendo na prática", fala ela.
Para se ter uma ideia, além da produção cultural, a rede ainda agrega outras temáticas como a economia solidária e a sustentabilidade em suas ações.
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