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* Ivan Pinheiro - 12 Maio 2010
Como o PCB denunciou,
Brasil e EUA assinaram um acordo militar que vinha sendo negociado
desde o primeiro governo Lula, com o segundo governo Bush. O último
acordo militar entre os dois países havia sido firmado em 1952, no
clima da Guerra Fria, tendo sido revogado em 1977, por incrível que
pareça, pela ditadura militar, no governo Geisel.
Como informamos uma
semana antes, o acordo foi assinado em Washington, no próprio
Pentágono, no dia 12 de abril, por Nelson Jobim, o todo poderoso
Ministro da Defesa de Lula, e Robert Gates, Secretário de Defesa de
Obama.
O sigilo das
negociações, os termos difusos e genéricos em que o documento é
habilmente redigido e, sobretudo, o precedente vergonhoso obrigam as
forças antiimperialistas brasileiras a articularem um amplo
movimento pela revogação do acordo, por parte do Presidente da
República, que não pode continuar se escondendo atrás do seu
Ministro da Defesa, como já fez várias vezes, inclusive quando
postergou a criação da Comissão da Verdade e diluiu seus
objetivos, inviabilizando a punição dos torturadores antes mesmo da
decisão do STF na ação movida pela OAB.
Logo na introdução,
as partes declaram que a principal razão do acordo é “o
interesse comum na paz e segurança internacionais”, ou seja,
o governo brasileiro se associa expressamente à política do
imperialismo norte-americano, para o qual o conceito de paz e
segurança internacionais – manipulado na cruzada contra o
“narcoterrorismo” – significa seu direito unilateral de invadir
e ocupar países, prender e torturar suspeitos, impor instalações
militares por todo o mundo, desestabilizar e derrubar governos,
promover o separatismo, a criminalização de autoridades, crenças,
religiões e costumes dos povos e apoderar-se de suas das riquezas
naturais.
O Brasil, ao dizer
textualmente aos Estados Unidos que comunga os mesmos interesses “na
paz e segurança internacionais”, dá a esse país
imperialista um cheque em branco para continuar atuando como a
polícia do mundo, por cima das instituições multilaterais!
Na América Latina,
esta declaração soa como traição, um sinal verde para a
manutenção da Quarta Frota, das sete bases na Colômbia, das
dezenas de instalações em outros países da região, muitas delas
em embaixadas e consulados estadunidenses. É um desrespeito aos
demais países da América Latina e ainda mais aos da América do
Sul, com os quais o Brasil criou, há menos de dois anos, um CONSELHO
DE DEFESA, corretamente sem qualquer participação dos EUA, no
pressuposto de que não se trata de um aliado, mas de um contumaz
agressor dos países da região, há mais de um século. Lula sabe
que, ao assinar um acordo militar com o inimigo número um de Cuba,
Venezuela, Bolívia e outros países, seus governos não podem
criticá-lo publicamente pois precisam de um certo respaldo do Brasil
para não cair no isolamento.
Apesar de setores
governistas especialistas em “tapar o sol com a peneira”
declararem que o acordo não prevê instalações
militares em território brasileiro o certo é que ele também não
as proíbe.
O “combate ao
terrorismo e ao narcotráfico”, que justifica o acordo militar
Brasil/Estados Unidos, tem sido um pretexto para satanizar e
desestabilizar governos e organizações políticas e sociais de todo
o mundo e para promover intervenções militares.
Da leitura do acordo,
verifica-se que é impossível levar a efeito os objetivos
anunciados, sem a existência de instalações militares
norte-americanas no nosso território nacional. A tendência é que
aqui se instale uma base de inteligência para espionagem, à
semelhança das existentes no Paraguai, Peru, El Salvador e dezenas
de países do mundo. Os EUA não precisam de soldados fardados e
armados em todos os países, pois são deslocados para qualquer parte
do mundo quase em tempo real. As instalações serão para os
“sujeitos ocultos” do acordo: agentes da CIA, DEA, FBI, USAID e
outros órgãos de inteligência das polícias e das Forças Armadas
dos EUA.
Vejam os dois primeiros
artigos do acordo assinado por Nelson Jobim, em nome de Lula, que
está na íntegra no sítio eletrônico do Ministério da Defesa
(www.defesa.gov.br):
Artigo 1 - Escopo
O presente Acordo, regido pelos princípios de igualdade, reciprocidade e interesse mútuo, em conformidade com as respectivas leis e regulamentos nacionais e as obrigações internacionais das Partes, tem como objetivo promover:
a) a cooperação entre as Partes em assuntos relativos à Defesa, particularmente nas áreas de pesquisa e desenvolvimento, apoio logístico, segurança tecnológica e aquisição de produtos e serviços de Defesa;
b) a troca de informações e experiências adquiridas no campo de operações e na utilização de equipamento militar de origem nacional e estrangeira, bem como as relacionadas a operações internacionais de manutenção de paz;
c) a troca de experiências na área de tecnologia de defesa;
d) a participação em treinamento e instrução militar combinados, exercícios militares conjuntos e o intercâmbio de informações relacionado a esses temas;
e) a colaboração em assuntos relacionados a sistemas e equipamentos militares; e
f) a cooperação em quaisquer outras áreas militares que possa ser de interesse mútuo das Partes.
Artigo 2 - Cooperação
A cooperação entre as Partes pode incluir:
a) visitas recíprocas de delegações de alto nível a entidades civis e militares;
b) conversações entre funcionários e reuniões técnicas;
c) reuniões entre as instituições de Defesa equivalentes;
d) intercâmbio de instrutores e pessoal de treinamento, assim como de estudantes de instituições militares;
e) participação em cursos teóricos e práticos de treinamento, orientações, seminários, conferências, mesas-redondas e simpósios organizados em entidades militares e civis com interesse na Defesa, de comum acordo entre as Partes;
f) visitas de navios militares;
g) eventos culturais e desportivos;
h) facilitação de iniciativas comerciais relacionadas à área de Defesa; e
i) implementação e desenvolvimento de programas e projetos de aplicação de tecnologia de defesa, considerando a participação de entidades militares e civis estratégicas de cada Parte.
O presente Acordo, regido pelos princípios de igualdade, reciprocidade e interesse mútuo, em conformidade com as respectivas leis e regulamentos nacionais e as obrigações internacionais das Partes, tem como objetivo promover:
a) a cooperação entre as Partes em assuntos relativos à Defesa, particularmente nas áreas de pesquisa e desenvolvimento, apoio logístico, segurança tecnológica e aquisição de produtos e serviços de Defesa;
b) a troca de informações e experiências adquiridas no campo de operações e na utilização de equipamento militar de origem nacional e estrangeira, bem como as relacionadas a operações internacionais de manutenção de paz;
c) a troca de experiências na área de tecnologia de defesa;
d) a participação em treinamento e instrução militar combinados, exercícios militares conjuntos e o intercâmbio de informações relacionado a esses temas;
e) a colaboração em assuntos relacionados a sistemas e equipamentos militares; e
f) a cooperação em quaisquer outras áreas militares que possa ser de interesse mútuo das Partes.
Artigo 2 - Cooperação
A cooperação entre as Partes pode incluir:
a) visitas recíprocas de delegações de alto nível a entidades civis e militares;
b) conversações entre funcionários e reuniões técnicas;
c) reuniões entre as instituições de Defesa equivalentes;
d) intercâmbio de instrutores e pessoal de treinamento, assim como de estudantes de instituições militares;
e) participação em cursos teóricos e práticos de treinamento, orientações, seminários, conferências, mesas-redondas e simpósios organizados em entidades militares e civis com interesse na Defesa, de comum acordo entre as Partes;
f) visitas de navios militares;
g) eventos culturais e desportivos;
h) facilitação de iniciativas comerciais relacionadas à área de Defesa; e
i) implementação e desenvolvimento de programas e projetos de aplicação de tecnologia de defesa, considerando a participação de entidades militares e civis estratégicas de cada Parte.
Quando da assinatura do
acordo, Robert Gates declarou, com justificável orgulho: “Este
acordo aprofundará a cooperação entre Estados Unidos e Brasil em
todos os níveis e mostrará como efetivamente nós poderemos
enfrentar desafios comuns na área de segurança, quando trabalhamos
em parceria”.
Com o anúncio deste
acordo militar veio à tona outro acordo, também entre Brasil e EUA,
tratando basicamente do mesmo tema, mas na área de atuação da
Polícia Federal brasileira. De nossa parte, esta descoberta se deu
apenas em função da dissimulação de setores governistas que
negavam o acordo militar dizendo que ele era meramente policial.
Desenvolve-se no
Brasil, desde 2008, um outro acordo Brasil/EUA, denominado “MEMORANDO
DE ENTENDIMENTO SOBRE CONTROLE DE NARCÓTICOS E APLICAÇÃO DA LEI
(**), ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO
DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA”.
Através desse acordo,
os EUA concedem ao Brasil o total de 5,44 milhões de dólares para
treinamento da Polícia Federal brasileira em projetos que vão desde
“Técnicas de vigilância e agentes disfarçados”, “Coleta,
processamento e disseminação de dados e inteligência”, “Combate
ao crime urbano” e, o mais grave, “Treinamento em ações
Transfronteiriças”, ou seja, as partes se declaram no direito
de invadir países limítrofes ao Brasil. Além do Brasil abrir mão
de sua soberania ainda ameaça a de nossos vizinhos.
O curioso é que este
acordo, embora se refira a ações da Polícia Federal brasileira,
não é assinado pelo Ministro da Justiça à época, Tarso Genro, a
quem estava afeta a instituição policial. O acordo,
assimetricamente, é assinado pelo Ministro das Relações
Exteriores, Celso Amorim, não com a então Secretária de Estado dos
EUA, Condolezza Rice, mas com o embaixador norte-americano no Brasil
na ocasião, Clifford Sobel. Todos os bens e serviços (leiam-se
armas e equipamentos de espionagem) necessários ao cumprimento do
acordo serão adquiridos nos EUA e de lá enviados, com total isenção
de impostos e controles. Os agentes norte-americanos terão no Brasil
passaporte de pessoal diplomático.
Na primeira semana
deste mês, realizou-se no Rio de Janeiro uma Conferência
Internacional Antidrogas. No encerramento, o Diretor Geral da Polícia
Federal brasileira, Luiz Fernando Correa, e a Chefe da DEA (Agência
de Combates às Drogas dos EUA, umbilicalmente ligada à CIA),
Michelle Leonhart, deram uma entrevista à imprensa, em torno dos
acordos a que chegaram as duas instituições. Houve tão grande
coincidência de pontos de vista que os dois usaram literalmente a
mesma frase, quando afirmaram que as fronteiras não podem
ser usadas como barreiras para a ação dos órgãos de repressão.
Anunciaram também a instalação de outros escritórios da DEA no
Brasil, além dos que já funcionam em São Paulo e Brasília, em
sintonia com a CIA e outros órgãos de inteligência dos EUA.
Na sequência, o atual
Ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, anunciou que ainda este ano
serão instaladas onze bases da Polícia Federal/Força Nacional em
todas as fronteiras com todos os nossos onze países vizinhos.
O vínculo entre drogas
e terrorismo, tema de destaque na Conferência, tem sido vastamente
usado pelo imperialismo, para satanizar governos, povos e
resistências populares e para criminalizar os movimentos sociais e a
pobreza. Recente matéria no jornal “Brasil de Fato”,
sob o título “A farsa da guerra contra as drogas”,
revela que a maioria dos assassinados pela repressão no México,
onde este tipo de acordo está em vigor, não tem qualquer vínculo
com o narcotráfico. Trata-se de um extermínio da população pobre.
Certamente, um dos
novos escritórios do DEA/CIA no Brasil será instalado no Rio de
Janeiro, para esconder e exterminar a pobreza, pensando nos turistas
que virão às Olimpíadas e à Copa do Mundo, além de favorecer a
especulação imobiliária, que está de olho grande na construção
de condomínios fechados nos lindos morros com vista deslumbrante,
hoje habitados por pobres. O grande pretexto é que nestes morros se
localizam os pontos de varejistas revendedores de drogas para a
classe média e a burguesia. Esses pontos de venda (“bocas de
fumo”), disputados à bala por quadrilhas concorrentes, são
abastecidos pelos verdadeiros traficantes de drogas e armas,
poderosos e impunes, que vivem em endereços nobres e aparecem nas
colunas sociais e até nos parlamentos, quando resolvem comprar
mandatos eletivos para garantir impunidade.
Há várias
especulações sobre esses acordos, para além da questão militar. É
forte a hipótese de ser uma moeda de troca em razão da possível
opção do governo brasileiro pela compra dos aviões-caça
franceses, em detrimento dos equivalentes da Boeing. Segundo outras
fontes, o acordo inclui a venda aos EUA de aviões Super Tucanos
fabricados pela EMBRAER.
O Ministro Nelson Jobim
está cada vez mais forte no governo Lula. No início deste ano,
setores que sustentam o governo diziam que Jobim quis “dar um
golpe” em Lula, vetando a criação da Comissão da Verdade,
prevista no Programa Nacional de Direitos Humanos. Tudo para insinuar
que Lula é a favor da Comissão da Verdade e Jobim atrapalhou!
Chegaram inclusive a ensaiar uma tímida campanha “Fora Jobim”,
como se este não fosse nomeado e prestigiado por Lula. Ao contrário,
Lula vem dando cada vez mais força ao seu Ministro da Defesa, tendo
inclusive editado medida provisória criando mais de 200 (duzentos)
cargos comissionados de nomeação exclusiva do Ministro da Defesa e
outra outorgando a ele uma atribuição que sempre foi historicamente
da Presidência da República, ou seja, plenos poderes para nomear
com autonomia os comandantes das Forças Armadas.
Jobim tem viajado
muito, para ir às compras no mercado de armas. Na Alemanha, comprou
dezenas de tanques e os colocou na fronteira sul do Brasil com nossos
hermanos bolivianos, argentinos e paraguaios. Em Israel,
comprou aviões não tripulados, para espionagem e inteligência
contra grupos insurgentes e o crime organizado. Da Rússia, acabam de
chegar os primeiros “tanques voadores” MI-35, comprados para a
FAB. É bom lembrar que, por proposta de Jobim, Lula, em 2009,
autorizou expressamente a FAB a exercer nas fronteiras brasileiras o
poder de polícia. Os A-H2, como foram rebatizados os MI-35 no
Brasil, são tanques aéreos para operações antiguerrilha e contra
alvos móveis em terra. Estão sendo instalados estrategicamente nas
fronteiras na Amazônia, ou seja, com o Peru, o Equador, a Venezuela
e a Colômbia. Para esta, Jobim vende armas brasileiras, incluindo
munição e Super Tucanos, e firmou acordos para auxiliar o governo
de direita a monitorar grupos insurgentes (leia-se FARC), inclusive
com a colaboração do Sivam, sistema de radar que opera na região
amazônica.
Como se vê, trata-se
de um reaparelhamento das Forças Armadas voltado mais para o Brasil
atuar como país imperialista do que para nos proteger do
imperialismo.
Aliás, Jobim teve uma
outra grande vitória este mês. A apuração dos crimes dos
torturadores praticamente morreu, junto com o STF. Os enterros se
deram no mesmo dia. As impressões digitais do governo apareceram na
pomposa sala do “supremo tribunal”. Com base em pareceres da
Advocacia Geral da União e do Procurador Geral da República e
relatório e votos dos Ministros mais ligados a Lula, a “suprema
corte” absolveu os torturadores que, daqui a pouco, estarão
pedindo indenizações iguais às daqueles que foram torturados por
eles!
Estes acordos militares
Brasil/EUA põem por terra os argumentos de que a política externa
brasileira é progressista. Alguns chegam a ponto de a qualificar
antiimperialista. Na verdade, a política externa brasileira é a
política do Estado burguês brasileiro, que tem como objetivo
principal fazer do Brasil uma potência capitalista em âmbito
mundial, como parte, ainda que subalterna, do sistema imperialista.
Em cada episódio na arena internacional, o Brasil adota uma posição
ditada pelo pragmatismo de abrir mercado para as já chamadas
“multinacionais brasileiras”. Muitas vezes, inclusive, a ação
do governo brasileiro coincide com a postura mais progressista, como
é o caso de Cuba, Venezuela, Bolívia e Irã, países cujos mercados
interessam à burguesia brasileira. Em outros casos, também em nome
dos negócios, o Brasil patrocina a entrada de Israel no MERCOSUL,
comanda as tropas da ONU que respaldaram um golpe no Haiti, faz vista
grossa às bases norte-americanas na Colômbia e agora assina acordos
militares com os maiores inimigos de todos os povos.
O fato de um governo
mais à direita vir a exercer a mesma política externa do Itamaraty,
no sentido de fazer do Brasil uma potência capitalista, mas com
decisões mais conservadoras e mais alinhadas aos EUA, não confere à
política externa atual qualquer caráter antiimperialista, muito
menos anticapitalista. Para aqueles que apóiam Lula e se proclamam
de esquerda seria mais honesto afirmar que a política externa atual
é “menos ruim” do que a que seria praticada pela direita. Isto,
pelo menos, os estimularia a pensar em alternativas à esquerda, para
não ficar eternamente evitando o “mal maior”.
Até durante a
ditadura, a política externa brasileira tinha uma certa autonomia
(nunca antagônica, como até hoje) em relação aos interesses do
imperialismo. Os ideólogos do Itamaraty, à época, chamavam a nossa
política externa de “pragmatismo responsável”, chegando à
ousadia de revogar um acordo militar com os EUA, em 1977. Não por
qualquer verniz antiimperialista, mas porque Geisel negociava um
acordo nuclear com a Alemanha e os EUA já vinham dando sinais de que
não precisavam mais das ditaduras militares na América Latina,
iniciando a transição para uma outra forma mais suave e sutil de
ditadura da classe burguesa, o “estado democrático de direito”.
Até porque, com a Operação Condor, já haviam fragilizado as
forças revolucionárias do continente, com o assassinato de milhares
de quadros em todos os países, principalmente no Cone Sul.
Nelson Jobim é muito
mais que um Ministro do Governo Lula: ele é um dos principais
quadros da burguesia brasileira. Foi Presidente da Câmara dos
Deputados e do Supremo Tribunal Federal. Não se envolverá nesta
campanha eleitoral. Em 2011, continuará no Ministério da Defesa ou
em outro posto estratégico do governo, com Dilma ou com Serra. Assim
como Henrique Meirelles, Presidente do Banco Central (ex-Presidente
do Banco de Boston), que ganhou de Lula status de Ministro.
Continuará no comando da política econômica, com os Mantegas da
vida.
Jobim e Meirelles
estavam na reunião em que Lula apresentou aos antigos os novos
ministros, após a saída da maioria daqueles, para disputar as
eleições de 2010. Na sua despedida aos que ficaram ministros (a
maioria esquentando a cadeira para a volta dos titulares), Jobim e
Meirelles, dos poucos que ficaram a pedido de Lula, ouviram da colega
Dilma na hora de sua despedida: “Até breve!”.
* Ivan Pinheiro é
Secretário Geral do PCB
(**) – não foi
possível descobrir sobre de que lei se trata e de que país. Veja o
acordo em: http://www2.mre.gov.br/dai/b_eua_339.htm.
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