sábado, 14 de novembro de 2009

Nilda Spenser e o Teatro Baiano

Na Sessão Especial em homenagem a “Nilda Spenser e o Teatro Baiano” requerida pela Vereadora Vânia Galvão, realizada dia 13/11/09 no Centro Cultural da Câmara Municipal´é de muita importância para as lembranças de uma cidade.
Nilda Spenser sempre foi muito generosa a todos que abraçavam o “Fazer Arte”, ajudava a todos que a procuravam, sua vida foi um incentivo a criação. Sua presença marcante no palco, proporciona justíssima homenagens ao teatro e principalmente a sua vida.

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    Sem estas lembranças não existe o presente, precisamos lembrar dentro do passado tudo aquilo que foi exemplo e através destes momentos projetamos o futuro. As lembranças dos que lá estavam tornou magica nossas vidas nestes poucos momentos de um contato maior com a essência da vida de Nilda, como nos belíssimos desenhos de Albert Uberzo, num festival de magicas, Panaromix e outros druidas fazem a festa, cada um dos druidas faz fantásticas magicas “Asterix” , as palavras e varinhas magicas aqui também nos levou ao mais puro sabor do Teatro Baiano. Quando se fala em Nilda e no teatro a imagem desta cidade faz parte deste cenário e da uma serie de fisionomias diferente a serem vistas, o que deixa diversos questionamentos. A vida de um artista é um luta desigual e árdua, são muitos anos de luta constante, principalmente no teatro e para uma mulher na época de Nilda Spencer, onde reinava o machismo na sombra do coronelismo. Temos exemplos de grandes artista com dedicação de monge, só estes conseguem fazer a história de nossa cidade, entre tantos Nilda Spenser. Caberá agora, a sua família e amigos a luta para manter vivo o trabalho de muita dedicação e amor a arte de interpretar, a luta continuara sendo árdua, devido a falta de uma politica cultural de grande compromisso com o passado, presente e futuro. Arte no Teatro pouco deixa de herança material, não existe esse legado no teatro e mesmo que existisse, o que poderíamos fazer para que as lembranças tão necessária ao futuro de uma cidade permaneçam vivas, não por capricho mas sim por necessidade cultural. O trabalho de um artista é eterno, mesmo depois de sua morte, ou seja, aquele que cumpriu todas as etapas de sua criação, continua através das lembranças buscando uma politica justa e concreta para com a arte. Nilda, Gostaria de ver uma Escola de Teatro maior, moderna e com uma boa estrutura para engrandecer cada vez mais o teatro da Bahia. Nilda gostaria de ver a atual “Escola de teatro” com seu belíssimo casaram ser transformado em um museu do teatro e não o que vem acontecendo, as mutilações e descaracterizações de uma bonita casa, derrubaram um verdadeiro bosque onde ficávamos deitados na grama decorando texto ou estudando, sangraram a alma de uma casa tão importante na cultura baiana, eu posso até estar completamente fora da realidade mas creio que o passado daquela casa não merece essas transformações. Nilda gostaria de ver a Educação teatral, sendo uma pratica de domínio exclusivo de uma politica cultural onde o governo oferece ao professor, ao ensino e a educação meios concretos e planejados de uma boa politica cultural voltada ao passado, ao presente e ao futuro para o bem da cidade. Tenho certeza que Nilda gostaria de ver a casa dos artistas, onde o artista pudesse ser acolhido em sua velhice e ali ter todo apoio necessário no fim da vida, evitaria que grandes nomes da nossa arte na sua velhices serem deixados ao léu ou amparados por vizinhos ou amigos numa humana mais improvisada ajuda, quando muito. Tenho certeza que ela gostaria de ver uma casa do estudante de teatro, para aqueles de outros estados ou do interior e não tivesse onde morar. Tenho certeza que ela gostaria de ver suas lembranças num museu. Ela fez o papel dela com muita grandeza, agora resta saber se os que possuem o poder vão fazer a sua parte que é a meu ver, a mais fácil, só depende de vontade politica. Ela ficaria muito feliz ao ver a florista ilustrando estas lembranças. Foto de Jader Resende

3 comentários:

CILA disse...

E COMO VC VE O TCA?

jader resende disse...

Oi, Cila.

Na verdade não sei, não conheço o teatro Castro Alves. Acho que a Bahia perdeu uma grande oportunidade de ter a maior escola de teatro do mundo, Ali deveria ser uma escola de teatro, seriamos muito mais conhecidos, aposto que viriam estudantes de todo parte estudar.
Abraços

jader resende disse...

Preciso complementar a pergunta de cila.
Considero um elefante Branco.
Aproveito para fazer também uma observação quanto a florista da foto ela se não me engano era parente da pessoa que cuidava da cantina quando lá estudei.