quarta-feira, 30 de junho de 2010

Mulher na Presidencia

Representantes do PSDB nacional entraram semana passada junto ao TSE com um pedido de proibição da música "Eu gosto de mulher", da banda paulistana Ultraje a Rigor, durante o período de campanha eleitoral. A música, que tem mais de 20 anos e fez sucesso a partir do final dos anos 80, faz em determinado momento a seguinte citação: "Mulher dona-de-casa, mulher pra presidente". O partido acredita que a música caracteriza propaganda para a candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, principal concorrente do partido tucano, e deve ser proibida de tocar nas rádios brasileiras durante o período de eleição. "É um absurdo, temos que ficar de olho neste tipo de propaganda discreta" - disse Sérgio Guerra, presidente do PSDB - "é preciso ter atenção, pois detalhes como este ficam na mente do eleitor e influenciam no momento do voto", completou em tom repreendedor. Caso não consiga vetar a reprodução da música nas rádios, o partido pretende sugerir a substituição da frase por outra que não faça apologia a nenhum candidato - ou candidata - que dispute as eleições deste ano. O PT se manifestou dizendo que não tem nenhuma ligação com a banda. Em nota à imprensa, o partido do presidente Lula e da candidata Dilma diz se tratar "de uma feliz coincidência"A música, que fez sucesso a partir do final dos anos 80, faz em determinado momento a seguinte citação: Não fosse por mulher eu nem era roqueiroMulher que se atrasa, mulher que vai na frenteMulher dona-de-casa, mulher pra presidente.....

Fala Sérgio Guerra, isso que é ter medo de (ou da) mulher... E já que vocês lembraram: Mulher pra presidente,Ooo ooo ooo oo,  Mulher pra presidente...........
(Com JusBrasil)Copiado do blog do Celso Jardim 


Além desta composição encontrada no blogue do Celso Jardim existe também outra bela gravação do Aniceto de Menezes 

Aniceto de Menezes e Silva Júnior ou Aniceto do Império considerado mestre do partido alto nasceu em 11 de março de 1912 no Rio de
Janeiro e norreu do dia 19 de julho de 1993.Durante sua vida produziu um só disco em 1984 chamado “Partido alto nota 10” com participações de sambistas famosos como Martinho da Vila, Dona Ivone Lara, Roberto Ribeiro, João Nogueira, Zezé Motta e Clementina de Jesus.
Esse grande compositor e cantor gravou em 1984 “Uma mulher na presidência”
Dizia ele:Se acaso acontecer uma mulher na presidência.É sapiência, é sapiência.Se surgir uma mulher.Que ocupe a presidência.Lucrará muito a naçãoDando fim a divergência....
Ouça aqui no blog do Etevaldo



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A nova ofensiva do agronegócio contra o povo brasileiro

Boletim Letraviva
O Brasil é alvo de uma ofensiva do grande capital, articulado pelas empresas transnacionais e pelos bancos, dentro de uma aliança com os latifundiários capitalistas, que criaram um modelo de organização da agricultura, chamado de agronegócio.
A partir da segunda metade da década de 90 - e mais ainda depois da crise do capitalismo internacional -, grandes corporações internacionais, financiadas pelo capital financeiro, passaram a avançar sobre a agricultura brasileira: terras, água e sementes, produção e industrialização de alimentos e na comercialização de agrotóxicos.
Nesse processo, o agronegócio tenta impedir o desenvolvimento da pequena agricultura e da Reforma Agrária e consolidar o seu modelo de produção, baseado na grande propriedade, monocultura, expulsão da mão-de-obra do campo com o uso intensivo de máquinas, devastação ambiental e na utilização em grande escala de agrotóxicos.
Compra de terras por empresas estrangeiras
Dados do Incra apontam que nos últimos anos foram vendidos pelo menos 4 milhões de hectares para pessoas e empresas estrangeiras. Isso prejudica os interesses do povo brasileiro e debilita a soberania nacional sobre os nossos recursos naturais. O governo federal demonstrou preocupação com essa ofensiva, até porque as empresas usam subterfúgios para desrespeitar a legislação em vigor. Um diretor da empresa finlandesa de papel e celulose Stora Enso admitiu que criou uma empresa no Brasil para burlar a lei, comprar ilegalmente 46 mil hectares na fronteira sul do país e implantar o monocultivo de eucalipto.
Só no setor sucro-alcooleiro, por exemplo, empresas transnacionais já compraram 30% de todas as usinas com suas fábricas e terras. No entanto, isso ainda não aparece nos cadastros do instituto, que apresenta números sub-estimados. Esperamos que o governo cumpra a sua promessa e aprove o quanto antes a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para impedir a compra de terras por estrangeiros, inclusive com a anulação dos títulos das terras já vendidos.
Arroz transgênico da Bayer
Nas últimas semanas, o agronegócio tenta avançar com seu projeto para a agricultura brasileira em duas frentes: mudanças no Código Florestal Brasileiro e na liberação do arroz transgênico. Enquanto a flexibilização da lei ambiental viabiliza o desmatamento para a expansão do agronegócio, os transgênicos passam o controle das sementes dos agricultores para a propriedade privada de cinco empresas transnacionais. Com isso, Bayer, Basf, Monsanto, Cargill e Syngenta criam patentes e impõem os royalties àqueles que produzem.
Os movimentos camponeses, ambientalistas e entidades de direitos humanos tivemos uma vitória importante com a pressão social e política contra a liberação do arroz da Bayer, que retirou a proposta da pauta de votação da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), nesta quinta-feira. Essa variedade de arroz, por causa do consumo popular, não está liberada em nenhum país do mundo - nem nos Estados Unidos nem na Alemanha (país de origem da Bayer). Felizmente. No entanto, foi um recuou momentâneo da transnacional das suas pretensões e precisamos ficar atentos para acompanhar as suas movimentações.
A aprovação do arroz transformaria o Brasil em uma cobaia. Os impactos de liberação da transgenia no arroz, que está na mesa dos brasileiros no almoço e no jantar, seriam extremamente negativos. Em primeiro lugar, não há estudos que atestem que não há prejuízos à saúde humana do consumo de transgênicos.
Em segundo lugar, os produtores de arroz tradicional poderão ter suas colheitas contaminadas pelo arroz Liberty Link. Nos Estados Unidos, testes contaminaram pelo menos 7 mil produtores de arroz, que processam a Bayer pelos prejuízos. Com isso, poderíamos ter a conversão de todas as lavouras tradicionais de arroz em transgênicas. Além disso, mesmo sem comprar essas sementes, os camponeses teriam que pagar royalties à empresa alemã.
Em terceiro lugar, aumentaria a utilização de venenos nas lavouras do nosso país, que utilizou 1 bilhão de litros no ano passado, ocupando o primeiro lugar no ranking mundial. Há pesquisas que demonstram que o glufosinto, utilizado nas pulverizações da variedade desenvolvida pela Bayer, é tóxico para mamíferos e pode dificultar a atividade do cérebro humano.
O médico Wanderlei Antonio Pignati, doutor em saúde e ambiente, pesquisador da Fiocruz e professor da Universidade Federal do Mato Grosso explica que as grandes indústrias fazem sementes dependentes de agrotóxicos e fertilizantes químicos porque também são produtoras desses venenos.
O recuo da Bayer representa uma pequena vitória da sociedade brasileira, principalmente porque demonstra que é possível enfrentar e impor derrotas às empresas transnacionais.
Mudanças no Código Florestal
Em relação ao Código Florestal, a votação do relatório apresentado pelo deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP) está prevista para o começo de julho. O texto do projeto de lei beneficia os latifundiários do agronegócio, com a abolição da Reserva Legal para agricultura familiar, a possibilidade de compensação fora da região ou da bacia hidrográfica e a transferência da responsabilidade de definição da legislação ambiental para os Estados e Municípios.
Mais preocupante para a Reforma Agrária é a anistia a todos os produtores rurais que cometeram crimes ambientais até julho de 2008. Áreas que não cumprem a função social e, de acordo com a Constituição, deveriam ser desapropriadas e destinadas para os trabalhadores rurais sem-terra, continuarão nas mãos dos latifundiários. Ou seja, com a aprovação do novo código, o Congresso Nacional modificará a Constituição apenas para atender os interesses daqueles que monopolizam as terras em nosso país.
Enquanto as empresas do agronegócio comemoram discretamente, os ruralistas estão eufóricos com a possibilidade de legitimar o desmatamento já realizado e abrir a fronteira agrícola sobre as nossas florestas e áreas de preservação.
O que não se esperava mesmo era que os setores mais conservadores encontrassem nesse ponto um apoiador fora do ninho, que mereceu até mesmo elogios da senadora Kátia Abreu (DEM), que há pouco tempo tentava se cacifar para ser candidata a vice-presidente de José Serra (PSDB). Uma vez que Kátia Abreu, presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e porta-voz do setor mais reacionário dos latifundiários, é a principal defensora dessas mudanças, fica evidente quem se beneficiará com as propostas do deputado Aldo Rebelo.
Até agora, muitas vozes se levantaram contra essa proposta, como as igrejas, entidades ambientalistas, parte importante do movimento sindical e movimentos populares, especialmente a Via Campesina Brasil, que manifestaram repúdio ao projeto. Um abaixo-assinado colheu milhares de assinaturas para sensibilizar o Congresso, parlamentares progressistas pediram vistas ao relatório e o Ministério do Meio Ambiente se colocou contra as propostas. O próprio governo, cujo o partido político do deputado Aldo Rebelo compõe a base parlamentar, veio a público para criticar o projeto.
Esperamos que a pressão da sociedade consiga evitar a destruição da legislação ambiental e a devastação do conceito de função social da propriedade, que determina a realização da Reforma Agrária. Em vez de acabar com o Código Florestal, precisamos manter os seus princípios e aperfeiçoá-lo, preservando a natureza em benefício de toda a população e das gerações futuras.



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Mudança no Código Florestal


Caros amigos,
Esta semana a comissão parlamentar especial irá dar o seu voto – a favor das
florestas ou ao agronegócio.
Com a crescente demanda popular pela proteção de nossas florestas, a bancada
ruralista está pressionando os líderes partidários e aumentando os seus
esforços para acabar com o nosso Código Florestal.
A petição pela defesa do código e proteção ambiental já tem mais de
96.000 assinaturas, mas elaserá entregue aos líderes dos partidos esta
quarta-feira e precisamos de ainda mais assinaturas!. Está na hora
de falarmos mais alto do que os interesses dos grandes agronegócios e mostrar
ao congresso que, em ano de eleição, eles devem ouvir o povo brasileiro. Assine
abaixo e encaminhe para todos que você conhece. Vamos conseguir 200.000
assinaturas em 72 horas para proteger as florestas!
Caso essa proposta passe, nosso Código Florestal será enfraquecido, permitindo destruição
de 80 milhões de hectares de floresta nativa, e concedendo anistia completa
a todos os crimes ambientais cometidos antes de 2009.
Essas mudanças também terão grande impacto nas mudanças climáticas. De acordo
com a Ministra do Meio Ambiente, caso essas mudanças legislativas sejam
aprovadas, mais de 14 bilhões de toneladas de gás carbônico serão liberadas
na atmosfera, e o Brasil não será capaz de cumprir o compromisso feito em
Copenhagen de reduzir 39% de nossas emissões até 2020.
Não podemos deixar que nosso governo destrua anos de preservação ambiental por
decisões erradas motivados pelos interesses de lucro de alguns deputados. Está
na hora da população brasileira levantar a sua voz.
Estamos em ano de eleição, e vários deputados estão tentando se reeleger. Nós
precisamos mostrar que caso eles aprovem a destruição de nossa legislação
ambiental, nós não votaremos neles. Nossa petição será entregue ao
Congresso esta quarta-feira. Nós temos 3 dias para fazer uma diferença. Assine
abaixo e encaminhe para todos que você conhece - vamos chegar a 200.00!
Juntos nós podemos mostrar ao mundo que o Brasil não está preso em modelos
desenvolvimentistas do século passado, em que a destruição ambiental era
necessária para o crescimento. Nós podemos provar que estamos a frente de nosso
tempo, e podemos crescer de forma sustentável. Temos apenas 3 dias antes da
entrega, vamos atingir 200.000 assinaturas para mostrarmos ao congresso que
depois da Ficha Limpa, a sociedade brasileira está mais uma vez unida para
defender o nosso Código Florestal!
Com esperança,

Mudança no Código Florestal pode resultar no desmatamento de 80 milhões de hectares.
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terça-feira, 29 de junho de 2010

O vida em dois bloqueios

bloqueio de Gaza.  
O família vive Malaka em Jabaliya no norte de Gaza , perto fronteiras de Israel. Conduz um diário incerta e precária em guerra e em tempos de paz, por causa do bloqueio .
O vida em dois bloqueios
Em uma área muito grande de terrenos e áreas verdes, agora devastada , mas parece que continuam a revelar a sua beleza original , fica a casa da família Melaka. Em cara, crianças 2-12 anos tocando em um swing velho com alegria e jovialidade que desafiam sofrimento. Mesmo se eles vivem sob o telhado de uma casa cheia de fogo israelense , as janelas são sem janelas, e não pode sair porque após 20h iluminação nas ruas , isso não os impede de ter sorrindo. Em Jabaliya , ao norte de Gaza, e todos os perto da fronteira com Israel, a família tem uma Melaka duas grandes famílias que vivem neste lugar remoto e inseguro. Apesar da serenidade e lentidão da lugares , a família não se move contra o bloqueio que ameaçam as suas vidas na guerra e em tempos de paz. Uma família que ainda não recuperou o fôlego depois de muitos dias de terror e trauma que tinged suas vidas durante a Operação Chumbo Fundido , início de 2009. Ela agora sofre com o bloqueio imposto Gaza , assim como prisões e ameaças de poder Hamas. Responsável por uma família de mais de vinte pessoas , Umm mãe Adel face enrugada reflectindo a sua idade e especialmente os longos dias de sofrimento e opressão experientes. A mulher corajosa , diz ela viveu e resistentes à dias escuros sob a torrente de ataques israelenses na duas últimas semanas da guerra. "Eles nos cercaram em casa, sem deixar ninguém sair. Nós Havia dez em uma sala lotada tentando proteger fogo que demoliu o apartamento de um dos meus filho e crivadas nas paredes de nossa casa. Mesmo Lifesavers Crescent não foram capazes de salvar, "é , lembra ela. Os gritos de seu filho debaixo de fogo é contorcendo-se de dor nos rins , são para sempre gravadas em sua memória. A guerra terminou com casas demolidas e outros danos permanentes, especialmente no contexto um bloqueio de Gaza sofreu mais de 4 anos . No que diz respeito a família de Abdel- Karim Qadoura , invasões e bombas de fósforo destruiu as árvores de fruto da Terra que alimenta -lo. Hoje, um ano e meio depois guerra, a família é incapaz de retomar um dia estável. Portanto, é do Fatah, que subsidia os seus requisitos.
Umm Almeida explicou que houve de concreto ", ou outras materiais de construção. E se estamos, vendidos a preços exorbitantes para nós. " Então janelas poucas peças restantes são cobertos com plástico e Taya , o filho que perdeu sua casa após bombardeios israelenses , simplesmente compartilhar uma única quarto com sua esposa e três filhos. "O que podemos fazer? "Eles perguntaram membros da família tentando focar a vida sob o embargo , uma vez que fez durante a guerra. Uma família que acredita que governo do Hamas também impõe um bloqueio à No interior, enquanto os israelenses estão fazendo para fora . "Portanto, nós conduzimos um dia muito difícil entre a falta de eletricidade faz um Gaza cidade fantasma na noite. Quanto à água, uma necessidade essencial custa 35 shekels por dia (10,5 dólares) , disse Qadoura Abdel- Kerim . Além das dificuldades relacionadas com a desemprego, vida familiar Malaka , que ainda teme outra incursão israelense , está por um fio . " Ir morar em outro lugar é impossível com o bloqueio. Sem depois de um apartamento agora é vendido por 40.000 dólares mínimo ", diz Adel, filho mais velho de Abdul- Kerim .
Doaa Califa
com Nader Taman



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Na grande prisão

Nader Doaa Khalifa & Taman

Nos mercados próximos ao mar, sentar em cafés , onde muitos habitantes de Gaza jovens estão desempregados, as pessoas se perguntam quando o fim do bloqueio .
(JPG)
Gaza é a maior prisão do mundo. O bloqueio mantido sob diversas formas desde a primeira intifada , é ao mesmo tempo uma profunda regressão do Direito Internacional, uma capitulação completa de países ocidentais ea maioria dos países árabes , face a ditames de Israel , ea expressão mais poderosa hoje violência e da injustiça que rege as relações entre os países imperialistas e os países ou minorias oprimidas .
O estado de sítio que cortar cerca de 1,7 milhões de pessoas no mundo. Fornecedores, cujos bens estão esperando no ponto de verificação de Israel , os pacientes que procuram uma passagem para permitir que sejam sujeitos a tratamento , os pescadores que querem o direito de ir muito longe para alimentar suas famílias. E mesmo se a vida em Gaza continua, como supermercados e lojas exibem uma variedade de bens , as pessoas se sentem presas em sua casa durante 4 anos. Dolorosos e difíceis anos têm 75% da população desempregada em Gaza e fechou as portas de 90% de suas fábricas ( de acordo com dados da Câmara de Comércio dos palestinos ), e acrescentou 36 mil famílias na pobreza (Por UNRWA).
Em toda parte nas ruas de uma bela região de que a guerra fez triste. Em uma pergunta aos jovens sobre o seu trabalho , eles dizem que estão desempregados. Ibrahim , que se formou em sete anos, não é suficiente para satisfazer as suas necessidades , especialmente com o aumento dos preços. Ele ainda tentou encontrar uma oportunidade de trabalho fora da Faixa de Gaza , mas em vão. "Mesmo que meus pais estão no estrangeiro, eu não tinha permissão para sair do bloqueio ", disse Ibrahim.
A taxa de desemprego que é , de acordo com Mohamad Al- Qoudwa , presidente da Câmara de Comércio da Palestina , uma das consequências do bloqueio. " O sector da construção , que suporta mais de 74 rotas em Gaza é cada vez mais afetada pelo fato de que 120 mil moradores de Gaza que trabalham em Israel já não são autorizados a fazer ", disse ele , acrescentando que antes do bloqueio , Gaza recebeu 4.000 tipos de produtos foram reduzidas para 120 sozinho. Muitos comerciantes se queixam de ter milhares de toneladas de produtos retidos em Israel pontos de passagem , como o caso do Haissam Abou Younes, grandes equipamentos comerciais e de vestuário , e assegurar tem produtos no valor de 150.000 dólares à espera de os israelenses. As mercadorias que são por vezes podre depois de anos de espera, como é o caso de Khaled Abu Sahloul que, após três anos, foi autorizada a devolução de produtos . Mas a surpresa ruim, eles ficaram tão danificados que ele pagou 1.700 shekels um mês para armazenamento.
A pesca milagrosa
Do centro da cidade para o mar , o bloqueio afetou tudo. No cais principal em Gaza, muitos pescadores têm suas mãos dobradas na frente de seus barcos e gastar o tempo para reparar as suas redes de pesca. Nenhum peixe no 4.827 m2, onde estão autorizados a pescar . "Caso contrário, somos ameaçados com queima pelos israelenses ou que nossos barcos estão sendo queimadas ", disse Mahmoud al- Asi , líder da Associação de pescadores de Gaza . Uma ameaça que não Mahmoud Abu- Ghayala ainda correr o risco . Ele não tem outra maneira de alimentar a família. " Não importa que eu tiro, o mais importante é que eles não destruir o meu barco de pesca que serve de sustento para minha família ", diz ele.
Outros são pescadores tentando pegar o peixe nas águas egípcias para sobreviver, mas a maioria prevê que eles permanecem por vários dias , finalmente, ganham muito pouco. " 3.800 pescadores que trabalham em um espaço confinado , não podemos apenas vencer ", disse Iyad , Professor desempregados e tentando encontrar algo para se viver em um mar tornou-se ávido após o bloqueio. Diante da difícil vida dos pescadores , a associação tem oferecido ao longo dos últimos quatro anos 600 mil dólares em créditos para comprar equipamentos de pesca ou tentando sustentar a vida. Além de um outro projecto em colaboração com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento ( PNUD). Com o objetivo de oferecer 405 oportunidades de emprego. O programa também prevê a introdução de 20 outros pescadores para a construção e reparação de barcos de pesca.
Medidas semelhantes são tomadas pela UNRWA , que fornece ajuda alimentar a 70 % dos refugiados da Faixa de Gaza . " Dobramos a nossa ajuda aos palestinos após o bloqueio , especialmente para 36.000 famílias que vivem abaixo da linha da pobreza , além de um outro programa para combater o desemprego , que envolve 8.000 pessoas em empregos sazonais , Hossam diz Manna , diretor de Assistência e serviços sociais em Gaza. Meios para aliviar os encargos do bloqueio para uma população que sofre muito .
Casamento ? Não ...
Para jovem de Gaza, do casamento, o embargo tem sido um obstáculo aos seus projetos. " Nossas tradições exigem que o homem pagar todas as despesas do casamento agora custam mais de 10.000 dólares, ea crise de materiais de construção , que são muito caros , é difícil de obter , o que aumentada para 30 anos a idade média para o casamento , que não é usual para o nosso povo ", disse Mohamad Nassar . Ele observou que o bloqueio também tem aumentado a taxa de brigas domésticas , porque muitos casais novos tiveram de compartilhar apertado superfícies nas casas de família " que faz com que muitos problemas e , em muitos casos levam ao divórcio ", diz Nassar, refletindo sobre o dia em que o embargo foi superior .
Uma pergunta e uma esperança para todos aqueles que sentem os habitantes de Gaza vivem em uma grande prisão. " Não há dúvida de comer, mas ter a liberdade de movimento. Para sair de Gaza para visitar nossas famílias em outras cidades palestinas e permitir que o nosso acesso dos pacientes ao tratamento que está disponível na Faixa de Gaza ", disse Gassan , criança de 12 anos, perguntando quando é ele tem o direito de viver uma vida semelhante à de outras crianças que vivem em paz e ter liberdade de movimento.
23 de junho de 2010 - Al Ahram Weekly - Você pode ver este artigo em:
http://hebdo.ahram.org.eg/arab/ahra ...

Fonte: Info-Palestine

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West Bank filme ganha concorrência Dia Mundial do Refugiado


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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Alerta Geral – Ataque Terrorista Eminente para Terceira Guerra Mundial

Segundo os noticiários, os militares E.U. está enviando “bunker buster” bombas à base E.U. Força Aérea em Diego Garcia, no Oceano Índico. The Herald relatórios Escócia que os especialistas dizem que as bombas estão sendo montados para um ataque a instalações nucleares iranianas.
Jamie jihad
Os relatórios indicam os E.U. enviou bunker de Diego Garcia, no Oceano Índico.

O jornal cita Dan Piesch, diretor do Centro de Estudos Internacionais e Diplomacia da Universidade de Londres: “Eles estão a preparar-se totalmente para a destruição do Irã”.
O próximo passo será encenado um “ataque terrorista”, uma bandeira “falsa operação”, como por Operação Northwoods, para o qual o Irã será responsabilizado. Como o Irão e os seus dirigentes já foram demonizados, a bandeira de “falso ataque” será suficiente para obter E.U. e apoio da opinião pública europeia para bombardear o Irã. O ataque será incluir mais do que as instalações nucleares e continuará até que os iranianos concordarem em alterar o regime, a instalação de um governo fantoche. A mídia corrupta americano vai apresentar o novo boneco como “liberdade e democracia”.
Se o passado é um guia, os americanos vão cair para o engano. Na edição de fevereiro da American Behavioral Scientist, uma revista acadêmica, Lance Professor DeHaven-Smith escreve que os crimes de Estado contra a democracia (SCAD) envolvem funcionários do governo, frequentemente em combinação com interesses privados, que se envolvam em atividades secretas, a fim de implementar uma agenda . Exemplos incluem o macarthismo ou a fabricação de elementos de infiltração comunista, o Golfo de Tonkin baseada em falsas alegações do presidente Johnson e McNamara chefe do Pentágono de que o Vietnã do Norte atacou um navio E.U. naval, o arrombamento do escritório do psiquiatra Daniel Ellsberg, a fim de desacreditar Ellsberg (Papéis do Pentágono) como “perturbado”, e os falsificados “inteligência” de que o Iraque possuía armas de destruição em massa para justificar a invasão do Iraque E.U..
Há muitos outros exemplos. Eu sempre considerei o bombardeio de 1995, do Edifício Federal Murrah em Oklahoma City como um SCAD. Alegadamente, um perturbado Tim McVeigh utilizada uma bomba de fertilizantes em um caminhão estacionado fora do edifício. Mais provavelmente, McVeigh foi um bode expiatório, cuja bomba de fertilizantes foi um cover de explosivos plantados no interior do edifício.
Um número de peritos descartaram a possibilidade de bombardear McVeigh produzir danos estruturais tais. Por exemplo, o general K. Benton Partin, que estava no comando do projeto E.U. Air Force munições e teste, produziu um relatório sobre o bombardeamento de espessura edifício Murrah, que concluiu que o edifício explodiu de dentro para fora. Gen. Partin concluiu que “o padrão de dano teria sido tecnicamente impossível sem a demolição encargos suplementares em algumas das bases de concreto reforçado no interior do edifício, uma técnica de demolição padrão. Por uma simples explosão de caminhão-bomba, do tamanho e composição relatados, para poder chegar na ordem de 60 pés e colapso de uma base de coluna reforçou o tamanho da coluna está fora A7 credulidade. ”
Partin general rejeitou o relatório oficial como “um amplo acobertamento de imensas proporções.”
Claro, a perícia inquestionável do general não teve nenhuma influência no resultado. Uma razão é que a sua e as vozes de outros peritos foram abafados pela mídia de bombeamento da história oficial. Outra razão é que a opinião pública em uma democracia são contrárias à suspeita do governo como um agente terrorista. Laurie Manwell Professor da Universidade de Guelph, diz que “falsa bandeira” as operações têm a vantagem sobre a verdade: “a pesquisa mostra que as pessoas estão muito menos dispostos a examinar as informações que os litígios, e não confirma, suas crenças.” Professor Steven Hoffman concorda: ” Nossos dados mostram um apoio substancial para uma teoria cognitiva conhecido como ‘raciocínio motivado “, o que sugere que em vez de pesquisa racional para a informação que confirma ou invalida a crença particular, as pessoas realmente procuram a informação que confirma o que já acreditamos. Na verdade, para a maior parte das pessoas ignoram completamente informações em contrário. “Mesmo quando a prova irrefutável vira para cima, ele pode ser desacreditado como uma teoria da conspiração”. ”
Tudo o que é necessário para o sucesso de “falsa bandeira” ou “black ops” acontecimentos é que o governo tem a sua história e pronto para ter um suporte confiável e compatível. Uma vez uma história oficial está no lugar, o pensamento ea investigação são impedidas. Qualquer inquérito formal, que é convocado serve para reforçar as explicações já fornecidas.
Uma explicação pronta na mão, é quase um give-away que um incidente é um ops “negro” do evento. Observe a rapidez com que o governo E.U., supostamente tão totalmente enganado pela Al Qaeda, desde que a explicação para 9 / 11. Quando o presidente Kennedy foi assassinado, o governo produziu o culpado imediatamente. O suposto responsável foi convenientemente tiro dentro de uma prisão por um civil antes que ele pudesse ser questionada. Mas a história oficial estava pronto, e que detinha.
Professores Manwell e pesquisa de Hoffman ressoa comigo. Lembro de ter lido nos meus estudos de pós-graduação que a polícia secreta czarista detonar explosivos de forma a criar desculpas para prender os seus objectivos. Minha inclinação foi para descartar a contas como propaganda anti-czarista por historiadores pró-comunista. Foi apenas mais tarde, quando Robert Conquest confirmou-me que esta era de fato a prática da polícia secreta czarista que as escamas caíram de meus olhos.
Ex-funcionário da CIA Philip Giraldi em seu artigo “The Nation Rogue”, deixa claro que o governo tem uma agenda E.U. hegemônica que prossegue sem consciência do Congresso ou do público. A agenda se desenvolve aos poucos como uma resposta ao “terrorismo”, eo panorama não é entendida pelo público ou pela maioria no Congresso. Protestos Giraldi que a agenda é ilegal sob as duas E.U. e do direito internacional, mas que a ilegalidade da ordem do dia não serve como uma barreira. Só um ingênuo poderia acreditar que um tal governo não iria empregar “falsa bandeira” operações que o avanço da agenda.
A população E.U., ao que parece, é composta de naifs cuja falta de compreensão está trazendo a ruína para outras terras.




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USA Posicionados para Começo da Guerra com Irã

ntenas de E.U. poderoso “bunker buster” bombas estão sendo enviados da Califórnia para a ilha britânica de Diego Garcia, no Oceano Índico, em preparação para um possível ataque ao Irã.

The Herald domingo pode revelar que o governo E.U. assinado um contrato em janeiro para transportar 10 contentores de munições para a ilha. De acordo com um manifesto de carga da marinha E.U., isto incluiu 387 “Blu” bombas usadas para explodir estruturas endurecidas ou subterrânea.
Especialistas dizem que estão a ser postas em prática por um assalto a controversa instalações nucleares iranianas. Há muito que se especula que os militares E.U. está se preparando para um ataque desse tipo, deve deixar a diplomacia para persuadir o Irã a não fabricar armas nucleares.
Apesar de Diego Garcia é parte do Território Britânico do Oceano Índico, é usado por os E.U. como uma base militar no âmbito de um acordo feito em 1971. O acordo levou 2.000 ilhéus nativos que estão sendo despejadas à força para as Ilhas Seychelles e Maurício.
O Sunday Herald informou em 2007 que cabides bombardeiro stealth na ilha estavam sendo equipados para levar bombas anti-bunker.
Embora a história não foi confirmada, ao mesmo tempo, as novas evidências sugerem que era preciso.
Detalhes do contrato para a transferência de Diego Garcia foram postadas no site um concurso internacional “pela Marinha E.U..
A companhia de navegação baseada na Flórida, Superior Maritime Services, serão pagos 699.500 dólares para transportar milhares de artigos militares de Concord, Califórnia, para Diego Garcia.
Fundamentalmente, a carga inclui 195 inteligentes, guiadas, Blu-110 e 192 bombas maciças £ 2.000 Blu-117 bombas.
“Eles estão a preparar-se totalmente para a destruição do Irã”, disse Dan Plesch, diretor do Centro de Estudos Internacionais e Diplomacia da Universidade de Londres, co-autor de um estudo recente sobre os preparativos E.U. para um ataque contra o Irão. Bombardeiros “E.U. estão prontos hoje para destruir 10.000 alvos no Irã, em poucas horas”, acrescentou.
Os preparativos estão sendo feitos pelos militares E.U., mas seria até presidente Obama para tomar a decisão final. Ele pode decidir que seria melhor para os E.U. a agir em vez de Israel, Plesch argumentou.
“O E.U. não está divulgando a escala desses preparativos para dissuadir o Irão, que tende a fazer o confronto mais provável”, acrescentou. “O E.U. … está usando as suas forças, como parte de uma estratégia global de moldar as ações do Irã “.
De acordo com Ian Davis, diretor do grupo de especialistas independentes, Nato Watch, a transferência de Diego Garcia é uma grande preocupação. “Exortamos os E.U. clarifique as suas intenções para estas armas, e do Foreign Office para clarificar a sua atitude para com a utilização de Diego Garcia para um ataque ao Irã”, disse ele.
Para Alan Mackinnon, presidente da Escócia CND, a revelação foi “extremamente preocupante”. Ele declarou: “É claro que o governo E.U. continua a bater os tambores da guerra com o Irã, mais recentemente, nas declarações do Secretário de Estado, Hillary Clinton.
“É lamentavelmente similar à retórica que ouvimos antes da guerra no Iraque em 2003.”
O Ministério da Defesa britânico afirmou no passado que o governo E.U. teriam permissão para utilizar Diego Garcia para a acção ofensiva. Ela já foi utilizada para ataques contra o Iraque durante os 1991 e 2003, as guerras do Golfo.
Cerca de 50 funcionários militares britânicos estão estacionados na ilha, com mais de 3.200 E.U.. Parte do arquipélago de Chagos, que fica a cerca de 1.000 milhas das costas do sul da Índia e do Sri Lanka, bem colocadas para as missões em Iran.
E.U. O Departamento da Defesa não respondeu a um pedido de um comentário.
Fonte:  Illuminati – Tiles Experts


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domingo, 27 de junho de 2010

Manual ensina identificar casos de tráfico de pessoas

Por Tatiana Félix  O manual "Promotoras Legais Populares Cidadania, Direitos Humanos e Tráfico de Pessoas" foi lançado ontem (24), na Universidade de Brasília (UnB) no Distrito Federal, dentro da programação da Semana de Gênero e Direito, que terminou hoje (25). O objetivo da publicação é inserir o tema sobre tráfico de seres humanos nos cursos de capacitação para promotoras populares, para que elas possam identificar possíveis vítimas deste crime.
 O projeto Promotoras Legais Populares, nasceu em maio de 1992, quando a União de Mulheres de São Paulo participou de um seminário sobre os direitos da mulher promovido pelo Comitê Latino Americano de Defesa dos Direitos da Mulher (CLADEM). Foi nesta ocasião que elas ouviram falar dos cursos de "capacitação legal" das mulheres. Desde então, as líderes de associações ou entidades com vivência com mulheres em situação de risco ou violência, capacitam-se nos cursos para promotoras legais populares.

 Adriana Miranda, pesquisadora do Núcleo de Estudos para Paz e Direitos Humanos, da Universidade de Brasília (UnB) e uma das autoras do manual, disse que o material foi produzido para suprir a falta de conhecimento sobre o tráfico de pessoas, observado nos cursos direcionados às promotoras legais populares.

 "Nós verificamos que faltava conhecimento sobre o tráfico de pessoas e muitos cursos de promotoras legais acontecem, justamente, em locais onde existe tráfico ou onde existem rotas do tráfico, como aqui em Brasília e Goiás, Amazonas, Pará e todo o Nordeste", explicou. Por isso, disse, entenderam que era importante ter um material aprofundando sobre o fenômeno.

 Adriana disse que o manual foi elaborado coletivamente, já que diversas autoras trabalharam no conteúdo. "Nós visitamos instituições que têm promotoras legais para saber o quanto elas sabiam sobre tráfico de pessoas. A partir disso, elaboramos o conteúdo", explicou.

 Segundo ela, o conteúdo do material é denso, e, além das informações sobre como o tráfico de pessoas acontece, também foram elaborados dinâmicas e exercícios, tudo no sentido de orientar melhor a promotora, na identificação de um caso de tráfico. Embora todo o material seja importante, a autora destaca a parte que conceitua o fenômeno do tráfico de seres humanos, a lista de entidades que compõe a rede de proteção às vítimas e as indicações de livros e filmes sobre a problemática.

 "A expectativa é que com o Manual, as mulheres sejam capazes de identificar uma situação de tráfico, saibam identificar a vítima, orientar e encaminhar a denúncia para os órgãos competentes", pontuou.

 Promotoras Legais Populares

 O nome Promotoras Legais Populares significa "mulheres que trabalham em favor dos segmentos populares com legitimidade e justiça no combate diário à discriminação". São aquelas que podem orientar, dar um conselho e promover a função instrumental do direito na vida do dia a dia das mulheres. A proposta motora deste projeto são os cursos.


Tatiana Félix
Fonte: Revista Forum



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Vamos colaborar!

Situada em Guararema (a 70 km de São Paulo), a Escola Nacional Florestan Fernandes(ENFF), inaugurada em evento internacional em 23 de janeiro de 2005, foi construída entre os anos de 2000 e 2005, graças ao trabalho voluntário de pelo menos mil trabalhadores sem terra e simpatizantes. Sua missão é a de atender às necessidades da formação de militantes que lutam por um mundo mais justo.

Inauguração da ENFF - 23 de janeiro de 2005
Os recursos para a sua construção foram obtidos com a venda de fotos de Sebastião Salgado e do livro Terra (fotos de Salgado, texto de José Saramago e música de Chico Buarque) e mediante a contribuição de entidades da classe trabalhadora do Brasil, da América Latina e de várias partes do mundo. Os recursos para a sua manutenção e funcionamento são obtidos por meio de financiamento de projetos nacionais e internacionais, por organizações institucionais e privadas, além da colaboração individual.



"... No dia 17 de Abril de 1996, no estado brasileiro do Pará, perto de uma povoação chamada Eldorado dos Carajás (Eldorado: como pode ser sarcástico o destino de certas palavras…), 155 soldados da polícia militarizada, armados de espingardas e metralhadoras, abriram fogo contra uma manifestação de camponeses que bloqueavam a estrada em acção de protesto pelo atraso dos procedimentos legais de expropriação de terras, como parte do esboço ou simulacro de uma suposta reforma agrária na qual, entre avanços mínimos e dramáticos recuos, se gastaram já cinqüenta anos, sem que alguma vez tivesse sido dada suficiente satisfação aos gravíssimos problemas de subsistência (seria mais rigoroso dizer sobrevivência) dos trabalhadores do campo. Naquele dia, no chão de Eldorado dos Carajás ficaram 19 mortos, além de umas quantas dezenas de pessoas feridas. ..."
Trecho do prefácio do livro “Terra” escrito por José Saramago. Leia na íntegra o prefácio
Atualmente, a ENFF encontra-se ameaçada pelo estrangulamento econômico, graças à ofensiva orquestrada pela direita contra os movimentos sociais, particularmente o MST. A escola também é alvo: o capital não aceita a ideia de que os trabalhadores tornem-se sujeitos conscientes de sua história. Sem recursos, a escola corre o risco de encerrar suas atividades.

Latuff

Por isso, sua contribuição é mais do que nunca necessária.
O espaço físico da ENFF
A escola está erguida sobre um terreno de 120 mil m2, com instalações de alvenaria de tijolos fabricados pelos próprios trabalhadores. O projeto arquitetônico, oferecido voluntariamente, teve como princípio causar o menor dano ao meio ambiente e, ao mesmo tempo, propiciar o melhor resultado para o sujeito da escola: trabalhadores, alunos, assessores e visitantes.


O trabalho coletivo, voluntário, é uma característica da construção da ENFF. Trabalhadores, vindos de todo o Brasil e organizados em brigadas, construíram uma escola para os seus próprios compamheiros e para o desenvolvimento da luta.

Clique aqui e veja mais sobre a construção da ENFF
Ao todo, são três salas de aula, que comportam até 200 pessoas, auditório, dois anfiteatros, uma biblioteca com 40 mil livros (obtidos por meio de doação). Além disso, a escola conta com quatro blocos de alojamento, refeitórios, lavanderia, estação de tratamento de esgotos e casas destinadas aos assessores e às famílias de trabalhadores que residem na escola. Dispõe, ainda, de horta que produz para consumo local, e árvores frutíferas espalhadas. Para o lazer, oferece um campo de futebol e uma quadra multiuso coberta.


Sala de aula e alojamento da ENFF
Refeitório
Auditório


Bilbioteca da ENFF constituída de 40 mil livros doados, dentre eles os de Eduardo Galeano, que doou exemplares de todas as suas obras.
Bibliotecca da ENFF

Horta da ENFF
O seu pleno funcionamento demanda a dedicação integral de 35 trabalhadores militantes residentes no local, de todas as áreas (da administrativa ao setor pedagógico, passando pela infraestrutura elétrica e sanitária e outros). Além disso, todos os que frequentam os seus cursos se encarregam da limpeza, dos cuidados com a horta e outros trabalhos que a manutenção da escola exige. Para assegurar a possibilidade de participação das mulheres, foi construída a “Ciranda Infantil Saci Pererê”, onde as crianças permanecem em ambiente sadio e cuidadoso enquanto seus responsáveis, principalmente as mães, estudam e/ou trabalham.


O trabalho de formação da ENFF
Nos cinco primeiros anos de sua existência, passaram pela escola 16 mil militantes dos movimentos sociais do campo e da cidade, de todos os Estados do Brasil e de outros países da América Latina e da África.
A escola tem o apoio de mais de 500 professores voluntários – do Brasil, da América Latina e de outras regiões –, nas áreas de Filosofia Política, Teoria do Conhecimento, Sociologia Rural, Economia Política da Agricultura, História Social do Brasil, Conjuntura Internacional, Administração e Gestão Social, Educação do Campo e Estudos Latino-americanos. Além disso, oferece cursos superiores e de especialização, em convênio com mais de 35 universidades e mestrado sobre Questão Agrária, por meio de convênio com a UNESP e UNESCO.


A ENFF também mantém convênio com mais de 15 escolas de formação em outros países e com o Ministério da Educação de Cuba, com o objetivo de implementar no Brasil o método de educação e alfabetização lá desenvolvido e praticado.
PARTICIPE DA LUTA EM DEFESA DA ENFF
Em dezembro de 2009, um grupo de intelectuais, professores, militantes e colaboradores resolveu criar a “Associação dos Amigos da Escola Nacional Florestan Fernandes”, com os seguintes objetivos:
• Divulgar as atividades da escola • promover campanhas pela adesão de novos sócios e de solidariedade para angariar recursos, incluindo doações de livros, revistas, publicações e material audiovisual para a Biblioteca • apoiar e incentivar o desenvolvimento de projetos de educação e escolarização de crianças, jovens e adultos do campo, da cidade, das comunidades indígenas e quilombolas, bem como projetos contra as discriminações de raça, cor, gênero, sexo e religião • desenvolver parcerias com instituições que atuem na área da formação e educação • viabilizar projetos que estimulem estudos acerca da tradição do pensamento crítico • estimular intercâmbio de atividades internacionais de formação

VEJA COMO VOCÊ PODE SE ASSOCIAR:
Para se tornar associado, é indispensável preencher a ficha de adesão com o compromisso de contribuir mensalmente com um valor mínimo de R$ 20,00, ou com contribuições solidárias de qualquer valor. Os fundos angariados serão diretamente destinados à escola e/ou usados para organizar atividades com o objetivo de levantar mais recursos.
* * *
Faça uma visita monitorada à ENFF, organizada periodicamente por nossa associação [Associação dos Amigos da Escola Nacional Florestan Fernandes]. Você sentirá orgulho de pertencer ao grupo de colaboradores que viabilizará o projeto ENFF.

Para obter mais informações sobre como contribuir, procure a secretaria executiva:

Rua da Abolição nº 167 – Bela Vista – São Paulo – SP - CEP 01319-030

Telefones: (11) 3105-0918; 9572-0185; 6517-4780
e-mail: associacao@amigosenff.org.br

Núcleo RJ - contato: amigosdaenff.rj@gmail.com


* Texto reproduzido do comunicado da Associação dos Amigos da Escola Nacional Florestan Fernandes





sábado, 26 de junho de 2010

Discurso em Moçambique para surdos

Devido ao comentária da amiga Denise, considerando de humor negro, em relação aos surdos no que concordo, só me resta retira-lo e agradecer a Denise por me alertar.
Obrigado Denise


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Veja Dilma com boné do MST. Ela não mudou de lado


Ela não mudou de lado

O Conversa Afiada recebeu a seguinte mensagem do site Reforma Agrária:

Dilma com boné do MST
Vejam essas fotos da Dilma com o boné do MST, na convenção estadual do PT-SE, na noite de ontem.
Ela fez o discurso todo com o boné do MST.

O PIG, que tenta pressioná-la a se colocar contra o MST, não deu nada.

Querem criar a idéia de que existe um consenso na sociedade contra o MST.
Não é verdade.

Vale fazer matérias denunciando a estratégia da mídia, que amplia as críticas ao movimento e apaga os apoios.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Che e Fidel: uma amizade revolucionária


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A Verdade - 
Dois homens especiais cuja contribuição à Humanidade ficará para sempre na História.
Duas personalidades com pontos em comum e também com diferenças, mas que se completaram para constituir uma luz para os povos oprimidos do Caribe, da América Latina e de todo o mundo. Fidel Castro Ruz, cubano, nasceu em 1926, filho de Ángel Castro e Lina Ruz, ele um imigrante galego, pobre, que fez fortuna em Cuba, acumulando terras, madeira e gado. Fidel cursou direito na Universidade de Havana, onde começou sua intensa militância política, com uma visão profundamente anti-imperialista, evoluindo para o socialismo e o comunismo. Ernesto Guevara de La Serna, argentino, nasceu em 1928, filho de Ernesto Guevara Lynch e Célia de La Serna, um casal de classe média alta, embora em crise financeira, e progressista. Ernesto (Teté, Chancho) não participou ativamente do movimento estudantil, desde cedo estudou a filosofia marxista, mas não simpatizava com o Partido Comunista Argentino.
Dois caminhos se encontram
Fidel criou um Movimento Revolucionário, que se chamaria 26 de Julho, em memória à data do assalto ao Quartel Moncada para distribuir armas com o povo e incitá-lo a derrubar a ditadura de Fulgencio Batista; foi preso, solto e saiu para o México, onde iria se encontrar com outros companheiros exilados a fim de organizar uma expedição para desencadear uma guerra de guerrilhas contra a ditadura a partir da Sierra Maestra.
Ernesto Guevara buscava um caminho, tinha uma consciência profundamente anti-imperialista e socialista. Não se contentava com o conhecimento baseado na leitura. Queria ver, contatar os oprimidos de perto. Fez sua primeira viagem junto com Alberto Granado, por grande parte da América do Sul (ver filme Diários de Motocicleta). No retorno, disse “Não sou o mesmo de antes”. A segunda viagem foi de engajamento. Na procura de um movimento para lutar pela libertação dos oprimidos, chegou à Guatemala, onde o povo se mobilizava para defender o governo Árbenz (democrático e nacionalista) de uma invasão de reacionários apoiados pelos Estados Unidos (CIA).
Derrotada a revolução guatemalteca, Ernesto segue para o México, onde foi apresentado aos cubanos, em cuja missão se integrou e por eles foi rebatizado como “Che”, devido a Ernesto dirigir-se às pessoas como tchê (costume dos Pampas).  Com eles, encontrou seu “norte”. Che ficou tão impressionado com Fidel, que escreveu um poema para ele: 
“Vamos, ardoroso profeta da madrugada
por caminhos longínquos e desconhecidos
liberar o grande caimão que você tanto ama
quando soar o primeiro tiro e na virginal surpresa toda a mata despertar
lá ao seu lado, serenos combatentes
você nos terá...”
Fidel também se impressionou com aquele argentino cheio de entusiasmo e fé, absolutamente decidido a dedicar sua vida ao povo, que considerava a luta em Cuba a primeira grande oportunidade de pôr em prática seu inquestionável objetivo. Aceitou-o como médico da expedição, mas, logo nos primeiros treinamentos militares, sua firmeza, sua capacidade de aprender as técnicas da guerrilha, sua capacidade de liderança e a magnética personalidade deixaram claro que ali se encontrava um guerrilheiro de primeira hora.
Companheiros de comando, amigos e confidentes. Che e Fidel.
Já no Natal de 1956, após os primeiros meses de luta na Sierra, Che integrava o Estado-Maior do Exército Rebelde, depois foi nomeado Comandante da Segunda Coluna. No dia de sua nomeação por Fidel, Che escreveu no Diário: “Isso me fez sentir como o homem mais orgulhoso da Terra neste dia”. A partir daquele momento, ele era o Comandante Che Guevara.
A bravura e dedicação do Che tornaram-no um símbolo do guerrilheiro heroico, braço direito de Fidel e seu principal confidente.  Mesmo quando suas colunas estavam distantes, constantemente trocavam bilhetes. Fidel falava para ele dos planos militares, debates políticos, assuntos financeiros, e relatava experiências com novas armas que iam inventando no decorrer da luta.
Em entrevista ao jornalista argentino Jorge Masetti, ainda na Sierra, Che disse: “Fidel me impressionou como um homem extraordinário. Ele enfrentou e superou as coisas mais impossíveis. Ele tinha uma fé excepcional de que, uma vez que partisse para Cuba, chegaria. Que uma vez que tivesse chegado, lutaria. E que, lutando, venceria. Eu compartilhei desse entusiasmo...”
Após a tomada do poder, em janeiro de 1959, Che assumiu diversas funções no governo, buscando pôr em prática sua ideia de construção do homem novo. Para ele, o socialismo só seria possível com o ser humano superando o individualismo e colocando a coletividade em primeiro plano. Para isso, dizia Che, incentivos materiais não servem e sim a emulação proporcionada pelo trabalho voluntário, no qual ele era o primeiro a dar exemplo. Uma vida simples. Uso de carro oficial apenas a serviço, recusa de levar a mulher em viagens ao exterior, em dar presente aos filhos que o homem do povo não pudesse dar também, e assim por diante.  Che sempre recebeu o apoio e o incentivo de Fidel.
Che sempre teve claro que Cuba não seria seu porto final. Que era preciso continuar a luta pela libertação da humanidade. E que Cuba não poderia avançar sozinha na construção do socialismo, dependendo apenas do apoio da União Soviética, onde a política dos governantes já sinalizava um recuo, em vez de avançar para o comunismo.
De Che para Fidel
Mas Che compreendia a posição do governo cubano e de Fidel, só que não via sentido em permanecer mais em Cuba enquanto outros povos precisavam de sua “modesta” contribuição. A carta de despedida que fez para Fidel antes de partir para o Congo, de onde sairia para a Bolívia, é um testemunho emocionante da admiração e amizade que mantinha pelo Comandante Fidel: “...Vivi dias magníficos ao seu lado, senti o orgulho de pertencer ao nosso povo nos dias brilhantes, embora tristes, da crise caribenha. Raramente um diplomata foi mais brilhante que você naqueles dias...Carrego para novas frentes de batalha a fé que você me ensinou, o espírito revolucionário do meu povo. Se minha hora final me encontrar debaixo de outros céus, meu pensamento será para o povo e especialmente para você...”
Bem, infelizmente, a hora final chegou debaixo dos céus da pátria-mãe latino-americana, mais precisamente da Bolívia, quando, ferido em combate em 8 de outubro de 1967, no dia seguinte, o eterno Che Guevara foi assassinado, fria e covardemente, por um esbirro do exército boliviano, assessorado pelos boinas-verdes dos EUA.
De Fidel para Che
Ao anunciar ao povo cubano a morte do Comandante Che Guevara, Fidel manifestou publicamente – e visivelmente emocionado – toda a admiração e amizade que também mantinha pelo herói, dizendo, entre outras palavras ardorosas:
“...Che possuía, como revolucionário, as virtudes que podem ser definidas como a mais cabal expressão das virtudes de um revolucionário: homem íntegro, homem de honradez suprema, de sinceridade absoluta, homem de vida estoica e espartana, homem em quem, praticamente, em sua conduta, não se encontra uma só mancha. Constituiu, por suas virtudes, o que se pode chamar de verdadeiro modelo de revolucionário. Um verdadeiro exemplo de virtudes revolucionárias! Mas, além disso, tinha outra qualidade, uma qualidade do coração, porque era um homem extraordinariamente humano, extraordinariamente sensível! Homem de ação, mas também homem de pensamento,  homem de imaculadas virtudes revolucionárias e de extraordinária sensibilidade humana, unidas a um caráter de ferro, a uma vontade de aço, a uma tenacidade indomável.
Trabalhador infatigável, nos anos que esteve a serviço de nossa pátria não conheceu um só dia de descanso. Sua inteligência multifacetada era capaz de empreender, com o máximo de segurança, qualquer tarefa, de qualquer ordem, em qualquer sentido.
Nos dias regulamentares de descanso, empenhava-se no trabalho voluntário. Foi o inspirador e o máximo impulsionador desse trabalho que hoje é atividade de centenas de milhares de pessoas em todo o país, o impulsor dessa atividade que cada dia ganha mais força nas massas de nosso povo.
E como revolucionário, como revolucionário comunista, verdadeiramente comunista, tinha uma infinita fé nos valores morais, tinha uma infinita fé na consciência aos homens. E devemos dizer que, em sua concepção, viu com absoluta clareza nos recursos morais a alavanca fundamental da construção do comunismo na sociedade humana.
Em uma palavra, deixou-nos seu exemplo! E o exemplo de Che deve ser um modelo para nosso povo, o exemplo de Che deve ser o modelo ideal para nosso povo!
Se queremos expressar como aspiramos a que sejam nossos combatentes revolucionários, nossos militantes, nossos homens, devemos dizer sem vacilação de nenhuma índole: que sejam como Che! Se queremos expressar como aspiramos a que sejam os homens das futuras gerações, devemos dizer: que sejam como Che! Se queremos dizer como desejamos que nossos filhos sejam educados, devemos dizer sem vacilação: queremos que se eduquem no espírito de Che! Se queremos um modelo de homem, um modelo de homem que não pertence a este tempo, um modelo de homem que pertence ao futuro, de coração digo que esse modelo, sem uma só mancha em sua conduta, sem uma só mancha em suas atitudes, sem uma só mancha em sua atuação, esse modelo é Che! Se queremos expressar como desejamos que sejam nossos filhos, devemos dizer com todo o coração de veementes revolucionários: queremos que sejam como Che!”
José Levino é historiador
Copia do blog: Diário liberdade 
Fonte: A verdade



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