Nunca a mídia explorou de forma tão desumana uma tragédia, eu pelo menos nunca vi nem mesmo em guerras, tantas fotos e filmes de cadáveres expostos em praças pública. Lá estavam reportares dos poderosos meios de comunicação.
Realmente, foi deprimente a exploração mediática do que aconteceu no Haiti. É claro que temos curiosidade de ver, mas não precisava tanto e por tanto tempo.
Gerou protestos e comentários.
Este filme da CNM, pode ser considerado um ato de humanidade e heroísmo do repórter, contudo me é muito estranho, espero estar errado.
O vídeo mostra a pilhagem e questiona o Jornalismo humano, real, onde o reporte deixa o sensacionalismo de sua matéria e passa a ser personagem principal da noticia.
É claro que questiona a importância do ser humano diante das pressões sobre seu trabalho e de tragédias que, profissionalmente, devem ser veiculadas.
Até onde pode resistir o jornalista tentando cumprir suas pautas profissionais, sensacionalismo ou não, diante do sofrimento de milhares de seres humano.
Deixo que cada qual possa tirar suas conclusões.
Só espero que o mundo não se cale nem esqueça do Haiti.
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