O programa Entrevista Record Atualidade que a Record News exibiu  ontem mostrou uma entrevista com o professor Marcelo Paixão, do  Instituto de Economia da UFRJ. Ele mostrou alguns dados que deveriam dar muito orgulho aos  brasileiros (da elite):
Os negros brasileiros vivem seis anos menos que os brancos.
O número de analfabetos negros é o dobro do número de brancos.
A renda dos negros é a metade da renda dos brancos.
Os negros ficam dois anos a menos na escola que os brancos.
Se desmontarmos os números do IDH, índice do desenvolvimento humano,  da ONU, veremos que se o Brasil fosse só dos brancos (O SONHO DA ELITE  BRASILEIRA …) ficaria na 40a. posição do IDH.
O Brasil está na 70a.
Mas, se fosse só de negros, seria um país pobre africano e ficaria na  104a. posição.
Não, nada disso, nós não somos racistas.
Tanto assim, demonstra o professor Paixão, que entre 2003 e 2009  foram libertados 40 mil brasileiros.
Isso mesmo, amigo navegante, “libertados”, ou seja, abandonaram a  posição de escravos, porque viviam em fazendas sob o regime servil: não  recebiam remuneração para poder pagar dívidas impagáveis.
Desses 40 mil escravos, 73,5% eram negros.
Ora direis, mas o Brasil é um país negro.
Sim, 50,5% da população é negra.
Mas, dos escravos, 73,5% são negros.
Não, amigo navegante, o professor Paixão exagera.
Não,  não somos um país racista.
A última coisa de que o Brasil precisa é de ações afirmativas, como,  por exemplo, cotas para negros nas universidades.
Isso é recurso de país pobre, subdesenvolvido, como os Estados  Unidos.
E viva a democracia racial do Brasil !
Viva !
Paulo Henrique Amorim
Copiado do blogue Conversa Afiada 

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