Buscado no O LIBERTÁRIO .org
Imagens de ratinhos com tumores imensos inundaram
a Europa no fim de setembro. Os animais comeram por dois anos uma
espécie de milho transgênico por pesquisadores da
Universidade de Caen, na França. Primeiro estudo de longo
prazo feito com a semente NK603 — uma das mais vendidas do
mundo —, ele retomou com toda a força o debate sobre os
riscos desse tipo de alimento.
Na pesquisa, os ratinhos foram separados em grupos que comiam só milho transgênico, milho normal com herbicida ou transgênico com herbicida. A mortalidade entre essas cobaias foi até 3 vezes maior, no caso das fêmeas, em comparação com os animais do grupo de controle — que comiam milho normal e nada de herbicida.
Na pesquisa, os ratinhos foram separados em grupos que comiam só milho transgênico, milho normal com herbicida ou transgênico com herbicida. A mortalidade entre essas cobaias foi até 3 vezes maior, no caso das fêmeas, em comparação com os animais do grupo de controle — que comiam milho normal e nada de herbicida.
O estudo foi publicado no Food and
Chemical Toxicology Review, importante publicação
científica, e acompanhou os animais por 24 meses, enquanto os
testes para aprovar transgênicos costumam exigir apenas 3 meses.
“Os primeiros grandes tumores apareceram entre o quarto e o sétimo
mês, ressaltando que o padrão atual de triagem não é adequado”,
dizem os autores da pesquisa, no artigo.
Parte da comunidade científica e os fabricantes de transgênicos, é claro, questionaram as conclusões da pesquisa. Alegam, por exemplo, que ela não descreve detalhadamente a dieta normal dos ratos de controle e inclui poucos animais nesse grupo. Por isso, a Autoridade Europeia de Segurança dos Alimentos pediu mais dados aos pesquisadores para emitir uma posição definitiva.
Parte da comunidade científica e os fabricantes de transgênicos, é claro, questionaram as conclusões da pesquisa. Alegam, por exemplo, que ela não descreve detalhadamente a dieta normal dos ratos de controle e inclui poucos animais nesse grupo. Por isso, a Autoridade Europeia de Segurança dos Alimentos pediu mais dados aos pesquisadores para emitir uma posição definitiva.
“O relatório deixa várias questões em aberto”, diz Helaine Carrer, professora da Escola Superior de Agricultura da USP, lembrando que os transgênicos estão há quase duas décadas no mercado. “Mas as consequências que o estudo levanta são suficientemente graves e não podem ser ignoradas.”
Bê-á-bá dos transgênicos
O que é?
Organismo com trechos de DNA de outra espécie
inseridos no seu genoma via engenharia genética.
Como é aqui?
O Brasil é o segundo maior produtor mundial,
entre 32 países. Cultivamos soja, milho e algodão modificados.
Cerca de 80% da soja já possui algum gene mutante. Produtos com
transgênicos devem ter selo de identificação.
A favor:
• Cria espécies mais resistentes, o que reduz o
uso de pesticidas e aumenta a produtividade.
• Cria variedades “aditivadas”, com nutrientes adicionais.
• Cria variedades “aditivadas”, com nutrientes adicionais.
Contra:
• Estimula uso excessivo de herbicidas, já que
foram criadas plantas resistentes a eles.
• Pouco se sabe sobre seu efeito a longo prazo, para a saúde e o ambiente.
• Pouco se sabe sobre seu efeito a longo prazo, para a saúde e o ambiente.
Um comentário:
Estamos em um beco sem saída.
Hoje tudo que comemos é trans ou herbicida.
Começo a achar quem é o causador de tanta gente câncer.
Beijos!!!!
Tira essa letrinhas pelo amor de Deus , elas são terríveis.
Postar um comentário