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Conversas gravadas provam que Nixon queria eliminar Salvador Allende in Ionline
Um artigo de André Patrocínio com base nas conclusões retiradas de gravações agora desclassificadas das conversas entre o então presidente norte-americano, Nixon, e o seu conselheiro de Segurança Nacional, Henry Kissinger - e divulgadas agora pelo Centro de Investigação e Informação Jornalística do Chile (CIPER).
Um artigo de André Patrocínio com base nas conclusões retiradas de gravações agora desclassificadas das conversas entre o então presidente norte-americano, Nixon, e o seu conselheiro de Segurança Nacional, Henry Kissinger - e divulgadas agora pelo Centro de Investigação e Informação Jornalística do Chile (CIPER).
É preciso recordar, até para os mais jovens, que Salvador Allende foi eleito democraticamente, tendo sido ratificada a sua eleição pelo Congresso Chileno a 24 de Outubro de 1970.
O apoio do povo chileno a Salvador Allende foi demonstrado claramente nas eleições parlamentares de 1971 e nas autárquicas de 1973, nas quais os partidos que constituíam a Unidade Popular cresceram em número de votos.
Foi deposto por um golpe militar brutal e sangrento, em 11 de Setembro de 1973, dirigido pelo general Augusto Pinochet e apoiado logística e diplomaticamente pelo Governo dos EUA.
"Era imperioso acabar com aquele "mau exemplo".
O democrata Salvador Allende cercado no Palácio de La Moneda escolheu a morte à rendição.
Seguiu-se a ditadura e a repressão animalesca, brutal e impiedosa.
Em 1990 o seu corpo foi exumado da campa anónima onde jazia, tendo sido enterrado em Santiago com as devidas honras e grandes manifestações populares.
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Por Athena
Nota para o jornalista do i: Salvador Allende foi eleito, democraticamente, pelo povo chileno e o seu governo jamais teve contornos ditatoriais. Por isso, considero um erro grosseiro quando escreve "substituindo-o por um novo tipo de ditadura" ao referir-se à tomada do poder por Pinochet, através de um golpe de Estado. Ao fazê-lo, revela falta de profissionalismo e, mais grave ainda, falta com a verdade e induz em erro aqueles que não conhecem este período da história do Chile.
Espero que o tenho feito apenas por ignorância e não com segundas intenções. Se for por falta de conhecimentos, sugiro que dedique algum tempo a estudar história. Agora, se estas palavras foram intencionais e resultantes da linha editorial do jornal i, subserviente do pensamento dominante - hipótese que considero mais verosímil - então só posso concluir que o senhor, enquanto jornalista, não passa de um "prostituto de Washington".
Buscado no Blog Cidadã do Mundo
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