sexta-feira, 9 de setembro de 2011

(Para quem ainda tinha dúvidas) Conversas gravadas provam que Nixon queria eliminar Salvador Allende




Por  Pedro de Azevedo Peres 

Conversas gravadas provam que Nixon queria eliminar Salvador Allende in Ionline

Um artigo de André Patrocínio com base nas conclusões retiradas de gravações agora desclassificadas das conversas entre o então presidente norte-americano, Nixon, e o seu conselheiro de Segurança Nacional, Henry Kissinger - e divulgadas agora pelo Centro de Investigação e Informação Jornalística do Chile (CIPER).

É preciso recordar, até para os mais jovens, que Salvador Allende foi eleito democraticamente, tendo sido ratificada a sua eleição pelo Congresso Chileno a 24 de Outubro de 1970.

O apoio do povo chileno a Salvador Allende foi demonstrado claramente nas eleições parlamentares de 1971 e nas autárquicas de 1973, nas quais os partidos que constituíam a Unidade Popular cresceram em número de votos.

Foi deposto por um golpe militar brutal e sangrento, em 11 de Setembro de 1973, dirigido pelo general Augusto Pinochet e apoiado logística e diplomaticamente pelo Governo dos EUA.

"Era imperioso acabar com aquele "mau exemplo".

O democrata Salvador Allende cercado no Palácio de La Moneda escolheu a morte à rendição.

Seguiu-se a ditadura e a repressão animalesca, brutal e impiedosa.

Em 1990 o seu corpo foi exumado da campa anónima onde jazia, tendo sido enterrado em Santiago com as devidas honras e grandes manifestações populares.
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 Por Athena

Nota para o  jornalista do i: Salvador Allende foi eleito, democraticamente, pelo povo chileno e o seu governo jamais teve contornos ditatoriais. Por isso, considero um erro grosseiro quando escreve "substituindo-o por um novo tipo de ditadura" ao referir-se à tomada do poder por Pinochet, através de um golpe de Estado. Ao fazê-lo, revela falta de profissionalismo e, mais grave ainda, falta com a verdade e induz em erro aqueles que não conhecem este período da história do Chile.

Espero que o tenho feito apenas por ignorância  e não com segundas intenções. Se for por falta de conhecimentos, sugiro que dedique algum tempo a estudar história. Agora, se estas palavras foram intencionais  e resultantes da linha editorial do jornal i, subserviente do pensamento dominante - hipótese que considero mais verosímil - então só posso concluir que o senhor, enquanto jornalista, não passa de um "prostituto de Washington"
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