Via Diário Liberdade
Líbia - FuturoSociologo - [Fernando Colhado]
Por que os EUA atacaram o Iraque, a Líbia e continuam nestas incursões por terras onde os países são ricos em Petróleo?
A
resposta está na pergunta, é óbvio que o petróleo é o objetivo final.
Mas tem um outro elemento: o presidente do Iraque no anos 2000 defendeu a
exportação do petróleo na moeda Euro, o que de fato ocasionou a
circulação das mais diversas matérias sobre o país ter armas de
destruição em massa, o que não passava de propósito de desestabilizar o
país e impedir que isto ocorresse. Já na Líbia não foi diferente, mas a
exportação seria com base no Ouro, o que é relevante para um ataque,
tendo em vista que o Federal Reserve não possui tal moeda de troca. Isso
deixou-os desesperados, e também aos europeus, levando ao resultado
desastroso que vimos recentemente.
Importante
ressaltar a questão da Líbia, quanto ao respeito aos cidadãos. Sim eu
disse respeito, por se tratar de algo impensável para quem se informa
diariamente na mídia hegemônica, se analisar alguns detalhes que nem
mesmo os ditos socialistas do Ocidente que ascenderam ao poder
conseguiram (ou simplesmente não quiseram ir tão longe) como o
mandatário do país norte-africano, Muammar al-Gaddafi. Digo isto por
algumas razões, dentre elas:
- Financiamento da educação para estudar no exterior;
- Educação e saúde gratuitas e de qualidade ao povo da Líbia;
- Eletricidade gratuita aos cidadãos;
- Retorno de 50% do valor pago na compra de um automóvel;
- Valor do combustível em 0,14 dólares/litro.
- Juros de 0% em empréstimos de bancos estatais, simplesmente por não ter nenhuma ligação com a família Rothchild;
- E um salto de 5% para 83% da alfabetização do país;
Estes
elementos construíram o avanço que teve a Líbia de país mais pobre do
mundo na década de 1950, chegando recentemente a marca de país mais rico
do continente africano. É evidente, como se observa nos exemplos
citados, que o desenvolvimento econômico e social está intrinsecamente
dependente das políticas estabelecidas que elevaram o país a este
patamar.
Os ataques ao país planejados e
executados da OTAN foram devidos ao medo do Ocidente ter perdas
inestimáveis do poderio que os mantém no auge da pirâmide global e em
relação à decisão do mandatário Muammar Kadafi de não comercializar o
petróleo na moeda comum (dólar), o que causou um desespero mútuo nos
países desenvolvidos, principalmente os EUA.
O
desfecho dos ataques ao país deixaram a Líbia destruída. Já não mais se
ouvem em qualquer noticiário informações de ataques existentes entre as
diferentes tribos, que eram controladas por Gaddafi, quem foi morto nos
ataques do imperialismo na região e a qual, logo após sua morte, foi
administrada pelo Conselho Nacional de Transição.
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