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buscado no Gilson Sampaio
Crer
ou não crer, eis a questão.
O fato é que; a nossa vibratória
ressoante revolucionária grande obra é interior. Cada macaco no seu
galho quadrado. Ilusão querer convencer alguém de qualquer coisa. A
pessoa VÊ ou NÃO VÊ. É simples e cruel assim. Crenças e
escolhas. Nada de novo? Escrever em um blogue, na balsa do Medusa ou
em qualquer outro local é jogar garrafas aos mares cheios de
náufragos, afogados, vorazes piratas, jaborstas venenosas e lixos
aventureiros...
É verão, domingo. Navegar não
deixa de ser também um perigoso passa tempo. Ainda não pensou
nisso? Fanáticos IPs. Somos, todos, egos visionários, cada um ao
modo de suas incógnitas impressões digitais, principalmente as
digitalizadas...
Só para ficar registrado no
buraco negro da Internet sem fundo, vou digitalizar umas coisinhas;
acompanho Chávez e seu heróico povo desde o começo. O bbbraszil, e
grande parte desse imundo atual, senzalado no labirinto do nada da
Guantânamo planetária casa grande escravagista, não tem noção do
que é um povo que acordou para a realidade de sua estúpida
escravização e descobriu a sua verdadeira força através das
amorosas idéias justas.
Chávez somos todos nós,
antiescravagistas... Hugo Chávez trouxe ao seu povo, e ao mundo, as
idéias que constroem o homem novo, trouxe de fato, à luz, o amor
incondicional. Cuidou e cuida amorosamente de forma incondicional de
seu povo. Ele não é o pelego do povo. Ele é o povo. E o povo,
aquele que era a senzala que produz e não usufrui, experimentou esta
verdade libertadora.
Um líder é Hugo Chávez, pode
ter todos os cânceres que a casa grande escravagista desejar,
continuará vivo e infinitamente imortal porque Hugo Rafael Chávez
Frías é as incondicionais amorosas idéias justas, não é relho
nas costas da massa senzalada e o palavrório politiqueiro corruptor
com o qual querem, por aqui, que nos acostumemos aceitar e
conviver...
Que a casa grande escravagista e
seus
escravos aliados não queiram beber sangue dos venezuelanos nas
suas taças de cristal em praça pública em nome da sua
"demo(nio)cracia" e sua cretina "ajuda humanitária"
como já fez no Brasil, Chile, Líbia, Iraque, Honduras, Paraguai,
Palestina e vem pelos séculos saqueando e fazendo desgraceira
por aí mundo afora com os Kadafi (Muammar
al-Gaddafi) e seus povos. A lista do barbarismo desses
institucionalizados genocidas
contra a humanidade é desmedida. Escravagistas, são inumanos
psicopatas e antropofágicos o bastante para cometerem contra homens,
mulheres, velhos e crianças todas as atrocidades, compulsiva e
repetidamente.
Assista este vídeo, informe-se
antes de opinar.
Para atualizar sua luz, segue um
texto do lúcido Laerte
Braga, que li no sábado, 5 de janeiro de
2013.
Via Diario
Liberdade
Laerte Braga
Quando o embaixador dos EUA no
Brasil, à época de Médici, foi dizer ao presidente Nixon que as
violações de direitos humanos em nosso País eram chocantes, Nixon
respondeu que "é pena, mas não podemos fazer nada, apenas
lamento, mas o presidente Medice é um bom aliado".
Nixon foi um dos mais astutos
políticos da história recente dos EUA. Vice presidente de
Eisenhower por oito anos foi derrotado nas eleições de 1960 por
John Kennedy. Dois anos mais tarde perdeu as eleições para o
governo da Califórnia e foi dado como "morto" para a
política. Em 1968 numa surpreendente recuperação venceu Huber
Horacio Humphreys, vice de Lyndon Johnson. Foi reeleito em 1972 e
forçado a renunciar à presidência quando descobertas as gravações
feitas no edifício Watergate, sede de um dos seus comitês
eleitorais.
Richard Nixon foi um dos poucos
políticos norte-americanos capazes de fazer frente a J. Edgard
Hoover, diretor por décadas do FBI e que tinha por hábito
chantagear os presidentes para se manter no cargo e intocado o seu
poder. Um gravou o outro, entre outras coisas.
É autor da frase "para onde se
inclinar o Brasil, se inclinará a América Latina". Disse isso
definindo a importância do Brasil para os Estados Unidos. A América
Latina vivia a época de ditadores dos mais variados matizes, mas
todos à direita. Desde famílias como Somoza a malucos como
Trujillo, passando por Pérez Jimenez na Venezuela, até chegarmos
aos militares argentinos, brasileiros, chilenos, peruanos,
bolivianos, uruguaios e o famigerado Alfredo Stroessner no Paraguai
na América do Sul.
O Brasil continua preso às amarras
do golpe militar de 1964. Os golpistas continuam impunes, nossas
forças armadas continuam a celebrar o golpe em 1º de abril e os
dois últimos governos ao contrário do esperado não viraram à
esquerda. Lula equilibrou-se numa corda bamba de alianças as mais
complicadas possíveis e Dilma não está vacilando em tomar o rumo à
direita.
A América Latina, no entanto, se
fez povoar de líderes à esquerda. Evo Morales na Bolívia, Rafael
Corrêa no Equador, Daniel Ortega na Nicarágua, Pepe Mujica no
Uruguai, com laivos nesse campo Cristina Kirschner na Argentina,
Fidel e Raul Castro símbolos da liberdade nesta parte do mundo e
Hugo Chávez, um tenente coronel do exército venezuelano que diante
da falência plena das instituições em seu país tanto tentou
chegar ao poder pela via militar, como terminou presidente e acaba de
ser reeleito, pelo voto direto de seu povo.
Superou uma tentativa de golpe de
estado em 2002, teve seu mandato confirmado por um referendo popular
e na contramão do modelo lulista de alianças com a direita, tratou
de organizar os trabalhadores em sua revolução bolivariana. Num
país rico em petróleo, um dos maiores produtores no mundo, fez a
reforma agrária, cuidou da saúde pública, erradicou o
analfabetismo, iniciou um programa de "cidades socialistas"
e voltou às costas ao capitalismo.
Apóia abertamente o governo do Irã,
nacionalizou empresas estrangeiras que saqueavam a Venezuela,
enfrentou Washington sem medos e se ainda hoje a América latina se
inclina para onde vai o Brasil, a Venezuela é o país de maior peso
na América do Sul nos dias atuais em termos de independência. De
soberania.
Um câncer na pélvis está
derrotando o presidente reeleito.
Neste início de ano, pela primeira
vez, os venezuelanos admitem que podem perder seu líder, em estado
de coma induzida num hospital em Havana, Cuba.
"Por que no te calas"
disse a Chávez o decadente rei da decadente Espanha numa conferência
de países ibero-americanos. Indignou-se com a ousadia do presidente
da antiga colônia.
Como será a Venezuela sem Chávez
na hipótese do presidente sucumbir ao câncer?
Uma eleição presidencial trinta
dias caso Chávez não resista deve favorecer as chavistas, a
despeito das pressões tanto das elites e mídia venezuelana
(golpista por natureza, o que não faz com que seja diferente da
brasileira), como dos norte-americanos empenhados em reconquistar o
país, até porque a pérola da América Latina, o Brasil, já está
debaixo dos braços dos norte-americanos.
E os governos de Evo Morales e
Rafael Corrêa, países próximos da Venezuela diante da mais
importante base militar norte-americana na América do Sul, a antiga
Colômbia, hoje parte de um plano chamado Grande Colômbia, que
inclui a Amazônia brasileira e se estende até o sul, desde o golpe
que derrubou o presidente constitucional do Paraguai Fernando Lugo.
Durou pouco a guampada dos países
latino-americanos que integram o MERCOSUL, o Brasil principalmente,
em manter o Paraguai fora do bloco. Volta em abril depois de alguns
meses de castigo voltado para a parede da sala de aula. "Guampada
de boi manso", como dizia Getúlio Vargas.
Chávez, a despeito da rejeição de
governos ligados aos EUA, é maior, bem maior que Lula na vocação
libertária para seu povo, para a classe trabalhadora, mesmo
existindo discordâncias quando a determinados aspectos de seu
governo.
O ex-presidente brasileiro, em sua
política de equilibrismo, vê na prática uma caçada implacável
contra si e seus principais companheiros com a perspectiva real de
cumprir pena por crimes que existem desde a compra de mais um ano de
mandato para José Sarney (por sinal aliado de Lula).
Fernando Henrique não. O mais venal
dos presidentes brasileiros desde o "fim" da ditadura (os
torturadores ainda estão soltos, então, ainda falta acabar parte do
processo) é hoje comentarista da REDE GLOBO, o principal instrumento
do espetáculo midiático que reina sobre o Brasil e aliena
brasileiros.
O padrão William Bonner, aquele que
define o telespectador como Homer Simpson no sentido lato e no
sentido estrito como idiota.
E milhões continuam ligando a tevê
naquele horário.
Dos líderes sul americanos Chávez
é o maior na atualidade. A perspectiva de uma Venezuela sem Chávez
é uma convocação a venezuelanos e latinos para enfrentar a ameaça
capitalista, a ameaça de Washington, manter intacto e aprofundar
processo revolucionário naquele país.
Não se pode excluir o risco de uma
intervenção militar norte-americana nas costumeiras farsas que
montam para justificar barbaridades como a que acontece no Haiti (com
o consentimento de Lula e Dilma), as mentiras de "manter a
democracia e os direitos humanos".
Por lá existem e com Chávez. Desde
o ato patriótico de Bush, Guantánamo e outras barbáries, os EUA,
ao lado de Israel são um conglomerado terrorista a assombrar o mundo
com a boçalidade do verdadeiro e real terrorismo.
A Venezuela e sua revolução
bolivariana é de todos os latino-americanos.
Sinto muito, vos amo e sou grato.
Acorda aí Brasil!
2 comentários:
Amigo Jader, favor corrigir, retirando o link de "Que a casa grandee ", deixando só o "e seus aliados. Grato por repercutir. Um forte abraço. Paz infinita.
A Venezuela sentirá muito sua falta.
Lágrimas, muitas lágrimas.
Beijos para os Venezuelanos.
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