Sanguessugado do Cidadã do Mundo
Ao investigar quais são os accionistas que investiram na rede social Facebook, descobrimos com espanto o nome de Bono, cantor dos U2.
Pesquisando um pouco mais, constatamos que este defensor de causas nobres, possui um império com aplicações financeiras estranhas, deslocaliza-se para fugir aos impostos e é membro de um clube secreto pouco recomendável.
Um homem de negócios que foge aos impostos
Nascido em 1960 na Irlanda, Bono (cujo verdadeiro nome é Paul David Hewson), é o cantor e autor das músicas do grupo U2.
Em pouco anos, tornou-se num conhecido homem de caridade e habituamo-nos a vê-lo, vestido com um blusão de cabedal preto e óculos se sol escuros, a frequentar os políticos mais influentes do mundo.
Bono é conhecido pela suas lutas contra a pobreza e contra a SIDA. Em 1999 criou uma ONG (Organização Não Governamental), a DATA: Debt, AIDS, Trade in Africa (Dívida, SIDA, Comércio com África), que tem por finalidade incetivar os países ricos a ajudarem os países africanos.
A face menos conhecida de Bono é a de homem de negócios que faz todos os possíveis para pagar menos impostos. Assim, a sociedade que detém os direitos musicais do grupo, U2 Limited, deixou a Irlanda em 2006 para se instalar na Holanda. Com efeito, a Irlanda decidiu que a partir de 2006 os artistas que ganhassem mais de 250 000 euros teriam de pagar impostos, e U2 Limited ganha mais de 100 milhões de euros por ano.
Aplicações financeiras curiosas
O facto de Bono ser dono de um grande hotel em Dublin e de uma cadeia de restaurantes, não belisca este apregoador de boas vontades. Com uma sua fortuna pessoal avaliada em 700 milhões de euros, o que é mais intriga é a sua participação na empresa de investimentos Elevation Partner, que ajudou a fundar, e que investe na área dos media e curiosamente, ou não, com uma participação financeira de 40% na revista Forbes.
Mas ainda mais curioso é a sua participação no Facebook. A finalidade real da rede social Facebook, como muitos sabem, é a recolha de dados pessoais fornecidos pelos seus utilizadores, que posteriormente são centralizados em gigantescos bancos de dados. Não é por acaso que a CIA investiu no Facebook. A Elevation Partner, de Bono, também tem 1,5% das acções do Facebook, ou seja 750 milhões de dólares.
É portanto sem surpresa que Bono preconiza, num artigo publicado no New York Times, onde colabora regularmente, que para evitar a pirataria, discográfica, entre outras, é necessário aumentar a filtragem dos conteúdos que circulam na Internet. A esse propósito diz ser com satisfação que tem assistido aos esforços desenvolvidos pelos Estados Unidos nesse sentido.
Imagens de guerra para um homem de paz
A Elevation Partner tem participações em dois fabricantes de jogos de computador: a Edmonton e a Bio Ware Corp.. Estas têm dois jogos de guerra chamados "Destroy All Humans 2" e "Mercenaries 2: World in Flames", onde é descrito a invasão da Venezuela por mercenários. Este tipo de jogos mancha a imagem pacifista de Bono que no entanto se recusou que fossem retirados do mercado.
O lado negro das suas relações
Muitos dos seus fans não sabem que Bono é membro do elitista e secreto Bohemian Club. Todos os anos os seus 2000 membros reúnem-se numa propriedade de 11 Km2 em Monte Rio na Califórnia, nos Estados Unidos, nas duas últimas semanas de julho. Participam a essas reuniões antigos e recentes presidentes dos Estados Unidos, a fina nata financeira mundial, e muito milionários, na sua maioria americanos.
O jornalista Alex Jones conseguiu infiltrar-se numa dessas reuniões e filmar um documentário, onde se pode ver uma cerimónia pagã chamada de Cremation Care. Nesta cerimónia, ao pé da estátua de um mocho com 12 metros de altura, o símbolo do clube, um caixão contendo a imagem de uma criança é queimado, à semelhança do que era praticado no culto ancestral do demónio Moloch.
Bono também é um participante assíduo das reuniões da elite financeira mundial no World Economic Forum de Davos.
Célebre e rico, Bono tem beneficiado por parte dos media da imagem de um milionário filantropo dos tempos modernos. Mas poderá não ser bem assim, e não passar de um daqueles ídolos controlados pelo sistema e que serve de corrente de transmissão à imposição de uma ideologia mundial elitista.
Fonte: Octopus
Buscado no Gilson Sampaio
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