quinta-feira, 19 de maio de 2011

A UMA DEUSA

(Atribuído ao poeta Luiz Lisboa do Maranhão)

“ Tu és o quelso do pental ganírio

Saltando as rimpas do fermim calério,

Carpindo as taipas do furor salírio

Nos rúbios calos do pijom sidério.

És o bartólio do bocal empírio

Que ruge e passa no festim sitério,

Em ticoteios de partano estírio,

Rompendo as gâmbias do hortomogenério.

Teus lindos olhos que têm barlacantes

São camençúrias que carquejam lantes,

Nas duras pélias do pegal balônio.

São carmentórios de um carce metálio,

De lúrias peles em que pulsa obálio,

Em vertimbáceas do pental perônio.”

Buscado na minha amiga Margarida Pino

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