Tradução: Lilian Back
A agência alemã DPA intitula um despacho concluído em Havana em 15 de março, "As escolas cubanas estão se preparando para a chegada da internet neste verão", e cita o diretor nacional de Informática Educativa, Ivan Barreto. Esse disse que “esforços da ilha neste setor estão atualmente centrados no portal especializado www.cubaeduca.cu, já disponível na rede e que fornece planos de estudos e recursos educativos dirigidos a professores, alunos e suas famílias”.
Pergunto-me se um país que gasta milhões de dólares para manter cerca de 100.000 computadores no sistema de educação e na expansão dessa rede informática, que já tem 261.115 estudantes e 21.936 professores conectados, pode ser considerado “inimigo da Internet”.
É simplesmente ridícula a afirmação da organização francesa “Repórteres Sem Fronteiras”, que em seu relatório anual, referindo-se a Cuba, disse: "não esperem uma democratização da Internet no país ou um acesso livre e generalizado em curto prazo”.
A DPA assinala que, de acordo com o diretor de Informatização e Comunicações do Ministério da Educação, Isaac Rodrigues, "até agora apenas 518 escolas num total de 11.000 estão ligadas a uma rede telemática que permite visualizar webs cubanas e sítios estrangeiros selecionados, especialmente de temas pedagógicos.
“Os centros do Ministério da Educação - escolas, secretarias municipais, institutos de pesquisa e universidades pedagógicas – possuem no total uma conexão de banda larga de apenas seis megabits, ou seja, menor do que o de muitos usuários domésticos na América do Norte ou da Europa, o que limita o acesso a sítios internacionais”.
Cabe destacar que dentro de poucos meses, os dois milhões de estudantes e 250.000 professores e trabalhadores do setor terão acesso em suas escolas à Enciclopédia Colaborativa Cubana, Ecured, que atingirá pelo final do ano cerca de 100 mil artigos, em sua maioria com conteúdos educativos.
Mais uma vez , as falácias do RSF desmoronam como um castelo de cartas. Segundo a DPA, o sistema escolar terá “das mais redes mais privilegiadas” e “a maior de Cuba”.
Fonte: Solidários
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