O terrorista morto |
Agenda do sargento que morreu no atentado no Riocentro revela, após 30 anos, rede de conspiradores do período
Chico Otavio e Alessandra Duarte
RIO - Deixar que a bomba explodisse em seu colo não foi o único erro do sargento Guilherme Pereira do Rosário na noite de 30 de abril de 1981, no Riocentro. O "agente Wagner" do Destacamento de Operações de Informações do 1º Exército (DOI I), principal centro de tortura do regime militar no Rio, também levava no bolso uma pequena agenda telefônica, contendo nomes reais, e não codinomes, e respectivos telefones, de militares e civis envolvidos com tortura e espionagem. Quatro deles eram ligados ao "Grupo Secreto", organização paramilitar de direita que desencadeou uma série de atos terroristas na tentativa de deter a abertura política.
Leia mais em: Esquerdop̶a̶t̶a̶: Linha direta com o terror
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